AQUILES EMIR
Ao participar nesta segunda-feira (04) da sessão de abertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa, o vice-governador Carlos Brandão (PRB) elogiou a iniciativa do ministro Sérgio Moro de lançar um projeto de combate ao crime organizado e à corrupção. Brandão disse que muitas das ideias defendidas por Moro devem ser implementadas no Maranhão e algumas, como o combate à corrupção, já estão efetivadas e devem ser ampliadas.
Carlos Brandão foi o encarregado da leitura da mensagem do governador Flávio Dino (PCdoB) ao parlamento, na qual fez um balanço das principais realizações nos últimos quatro anos, período que compreende o primeiro governo.
Flávio Dino destacou os programas Escola Digna, Mais Asfalto, ampliação da rede de Saúde, criação do Iema e outros. Ele recordou ainda que o G1, com base em 23 promessas suas apresentadas na eleição de 2014 o elegeu “melhor governador do Brasil” por ter cumprido mais de 90% delas, porém ele próprio admitiu que não foram 23, mas 65 promessas, ao dizer que para os próxima quatro anos as ratifica.
Após fazer a leitura do balanço enviado pelo governador, Brandão falou de improviso e chamou atenção para a necessidade de uma ação compartilhada entre os poderes constituídos para superar as dificuldades econômicas. Ele lembrou que alguns estados chegaram a declarar emergência financeira, situação que ainda não chegou ao Maranhão, graças à medidas de contenção de gastos adotadas desde 2015.
Após a solenidade, indagado sobre a defesa do projeto apresentado por Sérgio Moro, Brandão admitiu que ainda não o conhece em sua profundidade e isto será objeto de uma discussão interna no governo, após o retorno do secretário de Segurança, Jefferson Portela, que representou o Maranhão na reunião em que a proposta foi debatida, mas pelo que ouviu ficou satisfeito.
De acordo com o vice-governador é preciso enfrentar com dureza o crime organizado e os crimes de corrupção e contra isso o Maranhão não pode ficar contra. Ele defende também que o governo federal amplie as parcerias com os estados para ampliar vagas em presídios a fim de evitar superlotação.