Avaliação negativa de Bolsonaro é maior que a positiva, segundo pesquisa XP/Ipespe

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Pesquisa XP/Ipespe, divulgada nesta sexta-feira (24), uma semana após os protestos contra o contingenciamento nas verbas da Educação, revela que o governo Jair Bolsonaro (PSL) registra, pela primeira vez, desde o início do mandato, uma avaliação negativa maior do que a positiva. A pesquisa, feita por telefone, ouviu mil pessoas, em todas as regiões do País.

Os entrevistados que classificam o governo ruim ou péssimo chegou a 36%, cinco pontos percentuais a mais em comparação à pesquisa da primeira semana de maio. Por outro lado, o percentual que considera o governo ótimo ou bom oscilou diminuiu um ponto, passando para 34%. O saldo de avaliação está dentro da margem de erro, que é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Na comparação com fevereiro, que apresentou o melhor resultado para o presidente, houve uma queda de 6 pontos percentuais nas avaliações positivas, enquanto as negativas saltaram 19 p.p.

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O desempenho negativo foi observado também nas expectativas da população para o restante do mandato de Bolsonaro. Os que esperam uma gestão ótima ou boa caiu de 51% para 47% entre a primeira e a terceira semanas de maio. Em janeiro, os otimistas somavam 63%. Já que acham que o restante do mandato de Bolsonaro seja ruim ou péssimo são 31%. Há quatro meses, eram 15% do eleitorado.

Manifestações – A pesquisa quis saber como a população recebeu as manifestações da semana passada e 57% disseram que os atos de 15 de maio foram importantes, enquanto 38% disseram que não viram relevância. Para 86%, provavelmente as manifestações se repetirão. Outros 11% discordam.

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Ainda de acordo com a pesquisa, a percepção de que as notícias veiculadas na imprensa sobre o governo são majoritariamente negativas saltaram de 45% para 56% entre os eleitores em duas semanas. No sentido oposto, apenas 14% hoje veem a disseminação de conteúdo mais favorável à atual gestão, o que corresponde a uma queda de 8 p.p. no mesmo período.

Para 10% dos entrevistados, Bolsonaro é o culpado pela crise enfrentada pelo seu governo, 14% debitam na conta do ex-presidente Michel Temer e 13% em fatores externos. Para 31% a culpa é do ex-presidente Lula e 18% acham que a culpada é Dilma Rousseff.

(Com informações do Informoney)

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