AQUILES EMIR
A Prefeitura de São Luís deverá transferir parte dos camelôs que foram retirados das praças Deodoro e do Panteon e das Alamedas Gomes de Castro e Silva Maia para três prédios hoje desocupados e que ficam nas proximidades dos locais em que trabalhavam. Um desses imóveis em negociação é o antigo Mercado do Produtor, onde funcionou uma loja de supermercados da extinta rede Lusitana e mais recentemente do Bompreço.
A informação foi dada nesta quinta-feira (10) pelo secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, em entrevista aos jornalistas Diego Emir e Oswaldo Maia no programa Passando a Limpo da Nova FM (93.1). Os outros prédios para onde a prefeitura deve mandar esses ambulantes ficam na Rua do Sol e na Rua da Santana.
Com esta remoção, a Prefeitura pretende acabar com dois problemas surgidos desde que foi feita a intervenção no que passou a ser chamado Complexo Deodoro, para a execução das obras de requalificação desse espaço pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan): o bloqueio do tráfego de veículos no Parque Urbano Santos (ao lado do Liceu Maranhense) e a feira livre que se formou com a ida das bancas dos ambulantes para esse local.
Outra parte desses ambulantes foi acomodada de forma precária nas ruas Grande e do Outeiro, na calçada do ex-Colégio Maristas, hoje Instituto de Ensino Tecnológico do Maranhão (Iema).
Ainda de acordo com Canindé Barros, a execução desse serviço cabe à Blitz Urbana, que deverá fazer o cadastramento e a acomodação dos comerciantes informais, já que a parte que lhe afeta diz respeito apenas ao tráfego de veículos.
Ele disse também que já estão sendo estudadas adequações, atendendo apelos dos lojistas da Rua Grande, para facilitar o embarque e desembarque de quem se utiliza do transporte coletivo, pois as paradas ficaram muito diante da via comercial.
Avenida – Dentre outras medidas que estão sendo tomadas pela sua pasta, o secretário anunciou que deseja transformar a Avenida Lourenço Vieira da Silva, que liga Cidade Operária à Avenida Guajajaras, no São Cristóvão, em mão única, e com facilitar o tráfego de veículos até o campus da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).
Com a mudança, os usuários do Terminal de Integração do São Cristóvão seriam beneficiados com maior fluidez no trânsito da região. Caso venha ser implantado o sentido de mão única, apenas quem fizer o trajeto Cidade Operária à Guajajaras vai se utilizar dessa avenida, enquanto a ida será por uma rua que ainda será adaptada.
(Com informações do blog Diego Emir)