China não participará de diálogo internacional sobre desarmamento nuclear

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epa05786632 (FILE) - An undated file photo released by the North Korean Central News Agency (KCNA), the state news agency of North Korea, shows an 'underwater test-fire of strategic submarine ballistic missile' conducted at an undisclosed location in North Korea. According to reports quoting South Korea's military, North Korea has test-fired an unidentified type of ballistic missile at 07:55 local time on 12 February 2017, from the Banghyon air base in the country's western province of North Pyongan. The projectile reportedly flew some 500km towards the Sea of Japan. North Korea is under tough UN sanctions following its recent nuclear and missile tests at a moment of great tension in the Korean peninsula. EPA/KCNA EDITORIAL USE ONLY

O governo chinês anunciou que não participará da rodada de negociações sobre a proibição de armas nucleares que começará em uma semana na sede das Nações Unidas, em Nova York, ainda que salientando que Pequim “defende a total destruição” desse tipo de armamento. As informações são da agência de notícias argentina Télam.

As negociações em Nova York ocorrerão de 27 a 31 deste mês – com uma fase posterior em junho e julho- com o fim de discutir um acordo legalmente vinculante que conduza à proibição e total eliminação do armamento atômico.

“Depois de uma cuidadosa consideração, a China decidiu não tomar parte nas negociações”, disse à imprensa a porta-voz da chancelaria chinesa, Hua Chunying, que destacou que seu país defende a “manutenção dos mecanismos internacionais de desarme já existentes”.

“Ainda que não participemos, nossa posição de apoio a uma total proibição e destruição das armas nucleares não mudou, e estamos dispostos a trabalhar com todos para conseguir um mundo livre delas”, afirmou, segundo a agência de notícias EFE.

Estabilidade e segurança

Os processos de desarmamento implicam também a necessidade de “manter a estabilidade estratégica e a segurança”, disse a porta-voz chinesa.

A China, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, é uma das potências com arsenal nuclear, junto os demaisro membros desse organismo (Estados Unidos, Rússia, França e Reino Unido), além de Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte.

As declarações de Hua ocorrem um dia depois que Washington e Pequim não chegaram a um acordo sobre como responder à capacidade nuclear da Coreia do Norte, e que o presidente Xi Jinping e o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, prometeram ao mundo retomar a relação bilateral.
Agência Brasil

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