Ciro defende revogação da reforma trabalhista e diz que, se eleito presidente, vai “destruir” o MDB

1238

Problema do Brasil é baixa sindicalização dos trabalhadores

AQUILES EMIR

Ao participar na manhã desta sexta-feira (27), na União Geral  dos Trabalhadores (UGT), em São Paulo (SP), do seminário em comemoração ao 1° de Maio, o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, disse que, se eleito presidente da República, vai destruir o partido do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Ele descartou qualquer possibilidade de uma aliança com essa legenda.

“O MDB vai me fazer oposição e eu vou partir para destruí-lo pelo caminho das ferramentas democráticas, especialmente tirando oxigênio da roubalheira, que é o que explica o tamanho desse partido –embora tenha exceções, como o senador Roberto Requião, que é um homem absolutamente digno e honrado”.

Ciro Gomes foi o segundo participante do evento, logo após Geraldo Alckmin (PSDB). Para ele, o problema do Brasil está na baixa sindicalização dos trabalhadores e na estrutura econômica. “Hoje, temos o maior índice de endividamento de pessoas, famílias e empresas. Ou encaramos esse problema ou não tem crescimento no País.”

Quando questionado sobre a reforma trabalhista aprovada pelo atual governo, Ciro Gomes foi enfático: “Essa lei tem que ser revogada. Reforma é necessário e não temos medo dela, mas é preciso acontecer a partir de um amplo debate com sociedade, entidades sindicais, organismos internacionais e por aí vai. É preciso se adaptar às novas relações de trabalho”.

De acordo com o pedetista, nenhuma nação cresce sem trabalhadores organizados, liderados, politizados, informados. E isso é função dos sindicatos. “A elite quer acabar com o movimento sindical para exterminar o mínimo de organização dos trabalhadores. Por isso, se unam. Filiem-se aos sindicatos e,  assim, se fortaleçam. Isso fará toda a diferença para o nosso País.”

Alianças – Ciro negou que esteja em negociação com o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa (PSB) para ser seu vice. “Ele é um candidato competitivo, não sinto temor nenhum. No Ceará, dizemos que quanto mais cabras, mais cabritos — o povo brasileiro precisa de um grande debate. Mas seria uma coisa pouco humilde chamar um homem dessa altura para vice”, afirmou.

Sobre os levantamentos que medem as intenções de votos, ele disse que “não há hoje no Brasil uma pesquisa que possa ser comparada com a outra – pesquisa só tem importância quando revela tendência, e não temos uma única pesquisa que tenha sido repetida ainda.”

Ele opinou ainda como devem ser as próximas mensurações. “O que vai acontecer com a candidatura de Lula e que tipo de acomodação terá [o cenário eleitoral] com essa estratégia que o PT tomou é que deve ser a “variável central” das pesquisas futuras”.

(Com dados da UGT e UOL)

1 COMENTÁRIO

  1. Pena ciro Gomes que o mdb não pode dizer o mesmo pra ti, porque tu não tem paradeiro em nenhum partido, tu és de casuismo, hoje tu no pdt amanhã tu não vai tá mais, isto porque tu não ganha nem pra síndico de prédio, aliás tu trabalha ou ja é aposentado?

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui