Conflito com povo Gamela em Viana derruba presidente da Funai

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Foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (05) a exoneração de Antônio Fernandes Toninho Costa, do cargo de presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). Toninho Costa assumiu o cargo em setembro do ano passado e sua exoneração ocorre em meio a conflitos entre índios da etnia Gamela e proprietários rurais no Maranhão.

Além disso, o órgão indigenista foi criticado recentemente pelo ministro da Justiça, Osmar Serraglio, por sua lentidão na condução de processos de demarcação de terras indígenas. No último dia 03, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, Serraglio disse que cogitou fazer um mutirão para “identificar os processos que estão muito lentos, amarrados e até dificultados”.

Na oportunidade, o ministro foi perguntado se pretendia demitir o então presidente da Funai e respondeu: “Vivemos em uma coalizão. Nela, identificam-se eventuais pessoas de confiança. Nós construímos essa coalizão por meio de uma partilha com os diversos partidos. Assim também ocorre com a Funai. Então, não é o ministro da Justiça quem vai decidir em relação ao presidente da Funai, [mas é] claro que vai ser o ministro quem vai identificar a proficiência e a qualificação possível. Isso se houver troca de presidente [da fundação]”, disse Serraglio.

Maranhão – Serraglio disse  que está em contato com a Polícia Federal (PF), para se manter informado sobre o ataque aos índios Gamela. De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 13 índios foram feridos por facadas, pauladas e tiros. “O que posso afirmar é que, desde o primeiro momento, entrei em contato com a PF para pedir participação, investigação e proteção da polícia [aos índios]. Devo ter falado mais de dez vezes com o delegado para me informar sobre o que estava acontecendo”, disse o ministro.

2 COMENTÁRIOS

  1. O grande pesquisador alemão CURT NIMUENDAJU já dissera em artigo publicado nos Estados Unidos, em 1936, que a etnia gamela estava extinta na Baixada Maranhense. Ele foi ao local da última aldeia localizada nas proximidades da Ponta do Armazém no Capivari, em Penalva. Ao que parece temos mais uma maracutaia “made in Brazil”. E quem fez usou a etnia errada.

  2. O grande pesquisador alemão CURT NIMUENDAJU já dissera em artigo publicado nos Estados Unidos, em 1936, que a etnia gamela estava extinta na Baixada Maranhense. Ele foi ao l cal da última aldeia localizada nas proximidades da Ponta do Armazém no Capivari, em Penalva. Ao que parece temos mais uma maracutaia “made in Brazil”. E quem fez usou a etnia errada.

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