Custo da cesta básica em São Luís tem redução de 2,2% em abril

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O custo da cesta básica caiu 2,22% no mês de abril, em São Luís, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). O valor do conjunto de produtos ficou em R$ 345,33 e assim a cidade apresentou o sexto menor valor para o conjunto básico de alimentos, entre as 20 pesquisadas.

Em 12 meses, a variação anual foi de -5,54% e, nos quatro primeiros meses de 2018, de 3,35%. Entre março e abril de 2018, houve redução no valor médio de oito itens da cesta: tomate (-11,84%), feijão carioquinha (-2,85%), açúcar refinado (-2,49%), café em pó (- 2,39%), manteiga (-1,83%), óleo de soja (-1,64%), pão francês (-0,84%) e carne bovina de primeira (-0,29%).

Outros três produtos tiveram aumento: leite integral (4,19%), farinha de mandioca (1,26%), banana (1,10%) e arroz agulhinha (0,40%), 5 Em 12 meses, somente a carne bovina de primeira apresentou aumento (0,59%). Os demais produtos mostraram redução: feijão carioquinha (-31,38%), açúcar refinado (- 29,43%), arroz agulhinha (-15,81%), farinha de mandioca (-15,59%), óleo de soja (- 12,20%), café em pó (-9,49%), leite integral (-7,45%), tomate (-2,99%), banana (-2,49%), manteiga (-0,59%) e pão francês (-0,25%).

O trabalhador ludovicense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em abril, de 79 horas e 38 minutos, menor que o tempo necessário em março, quando o tempo era de 81 horas e 26 minutos. Em abril de 2017, a jornada era de 85 horas e 50 minutos. Em abril de 2018, o custo da cesta em São Luís comprometeu 39,35% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários). Em março, o percentual exigido era de 40,24% e, em março de 2017, de 42,41%.

Variação – De acordo com a pesquisa, as reduções mais expressivas foram registradas em João Pessoa (PB) -4,02%, Recife (PE) -2,73% e Fortaleza (CE) -2,58%. As maiores altas ocorreram em Goiânia (GO) 1,49%, Salvador (BA) 0,79%, Aracaju (SE) 0,77% e Manaus (AM) 0,66%. A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (RJ) – R$ 440,06), seguida por São Paulo (SP) – R$ 434,80), Porto Alegre (RS) – R$ 430,29 e Florianópolis (SC) – R$ 426,73). Os menores valores médios foram observados em Salvador (BA) – R$ 325,42 e Recife (PE) – R$ 333,11.

Em 12 meses, entre abril de 2017 e 2018, os preços médios da cesta caíram em todas as cidades, com destaque para João Pessoa (-12,22%), Salvador (-11,24%) e Fortaleza (-10,42%). Nos quatro primeiros meses de 2018, todas as capitais mostraram elevação acumulada, com variações entre 0,29%, em Recife, e 6,39%, em Vitória.

Com base na cesta mais cara, que, em abril, foi a do Rio de Janeiro, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário: R$ 3.696,95, ou 3,88 vezes o salário mínimo nacional, de R$ 954,00.

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