Delegada Nilmar da Gama Rocha é empossada superintendente da Seic

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AQUILES EMIR

O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, deu posse na tarde desta sexta-feira (23) à delegada Nilmar da Gama Rocha no comando da Superintendência Especial de Investigação Criminal (Seic), cargo que era ocupado até quarta-feira (21) por Tiago Bardal, que foi afastado da função por suspeitas de envolvimento com crime de contrabando de cargas, drogas e armas.

O secretário confirmou também em entrevista à Rádio Mirante AM que a prisão preventiva do ex-superintendente e rebateu as insinuações levantadas por ele. Segundo Portela, o delegado Bardal já deu quatro versões para sua presença nas proximidades do local onde houve a operação policial e foram presos diversos envolvidos no crime, dentre eles agentes da Polícia Civil e policiais militares, sendo um deste de patente de major.

A primeira versão, dada ao secretário, quando foi abordado no local da operação, foi de que estaria fazendo uma investigação, que foi contestada pelo delegado geral, Leonardo Diniz; depois ele informou que estava vindo de uma festa no sítio de um amigo; mais tarde, teria declarado que estava a procura de uma propriedade para comprar, que pareceu inverídico por se tratar de um horário inadequado para esse tipo de procura (perto da meia-noite); e a outros policiais informou que teria ido ao Quebra Pote, local da operação, assistir, pela TV, ao jogo do Vasco contra o Jorge Wilstermann, da Bolívia, pela Copa Libertadores.

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Jefferson Portela: investigados são os últimos a depor

O secretário de Segurança contestou também a indagação feita pelo delegado sobre o porquê de ainda não ter sido ouvido, já que é suspeito, pois passou a quinta-feira inteira no seu gabinete, trabalhando normalmente, e tudo que se dizia a seu repeito tomava conhecimento pela imprensa. Segundo Portela, Bardal, como policial, sabe que os investigados são os últimos a prestar depoimento.

O delegado Bardal, em entrevista à TV Mirante (Globo) nesta sexta-feira, reafirmou que estava nas proximidades do local onde foi feita a operação, cerca de cinco quilômetros, a trabalho, mas não quis detalhar que tipo de investigação fazia, “até para não atrapalhar o resultado”. Ele disse que sempre fez esse tipo de trabalho.

Ao fazer esta afirmação, disse que se tivesse envolvimento com a quadrilha presa teria informado que haveria uma batida no local. Além disso, garante que nenhum dos presos o conhece.

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