Para Andrea Murad, nota contra Instituto Gerir é “vacina” contra denúncias na Saúde

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A deputada estadual Andrea Murad (PRP) publicou comentário sobre a briga entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Instituto Gerir, terceirizada que esta semana deixou de administrar três hospitais do estado, dentre eles o Hospital de Alta Complexidade Carlos Macieira, em São Luís. O Gerir administrava ainda o Hospital de Traumatologia e Ortopedia (HTO), na capital, e o Macrorregional Ruth Noleto, em Imperatriz

“A Secretaria de Estado da Saúde e o Instituto Gerir estão em guerra de acusações, desde calote até graves denúncias sobre o funcionamento das unidades, tudo que eu já havia denunciado foi confirmado hoje pelo Instituto Gerir. Primeiro, a estranha nota da Saúde acusando o Instituto Gerir de não cumprir com o contrato e não prestar contas devidamente”.

Para a deputada, “o mais estranho ainda é a secretaria produzir uma nota que mais parece vacina contra possíveis denúncias. Citanto “chantagistas”, “ameaças”, “pressão ilegal”, algo incomum para uma nota oficial. E como esperado, o posicionamento do governo revoltou a direção do Gerir que também lançou nota rebatendo a secretaria e levantando vários questionamentos”, escreveu a deputada.

Andrea Murad vem denunciando os problemas de gestão das unidades desde que Flávio Dino assumiu o governo. E o Hospital Carlos Macieira tem sido um dos mais prejudicados com a péssima gestão comunista, muitos dos fatos foram confirmados pelo próprio Instituto Gerir em nota de contestação ao governo.

“E o mais grave, (Gerir) relatou que ‘em toda a saúde do Estado faltam remédios, leitos e servidores. Esse tipo de caso, infelizmente, tem se tornado cada vez mais constante’, tudo que venho denunciando desde que Flávio Dino está no governo. E não adiantou a SES publicar uma segunda nota contestando o Gerir. Os problemas na rede imperam, sai instituto e entra instituto e nada melhora, o que nos leva a concluir que  a gestão da SES é ineficiente”, denuncia.

A parlamentar entende que a saída será pela via judicial. “Agora, caberá a justiça decidir o impasse entre SES e a terceirizada, enquanto isso o povo continua sofrendo com o caos intensificado na rede estadual de saúde, promovido por um secretário, Carlos Lula, irresponsável, citado em vários escândalos na saúde e sem qualquer competência para fazer a gestão de uma área tão peculiar, delicada, grandiosa como a da saúde pública do estado”, disse Andrea.

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