O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobrevoou nesta segunda-feira (07) o litoral sergipano para avaliar o impacto das manchas de óleo encontradas desde o dia 2 de setembro em toda a costa nordestina. Até domingo (06), o material oleoso havia atingido 132 praias (sendo 10 no litoral maranhense, mas em Poldros foram identificados dois pontos chegam a 11 no total) de 61 municípios de nove estados do Nordeste. Clique aqui para ver as áreas afetadas.
“Viemos aqui cumprindo uma determinação do presidente da República, para tomar as medidas urgentes contra a poluição e para determinar a resposta técnica para aquilo que pode ser a origem desse vazamento de óleo, que até o momento não se sabe com precisão”, disse o ministro.
Em todo o litoral nordestino, já foram recolhidas cerca de cem toneladas do material desde o início da operação. As ações de monitoramento e limpeza das praias estão sendo coordenadas pelo Ibama, em conjunto com o ICMBio, órgãos estaduais, municípios e Marinha e apoio da Petrobras.
Além do helicóptero, as equipes do Ibama utilizam, também, um avião com sistema de radar para auxiliar nos trabalhos. A aeronave tem sensores horizontais e câmeras de alta resolução, que fazem a varredura de todo o litoral. Todo o trecho entre Maranhão e Sergipe já foi mapeado. Nesta segunda, o material começava a aparecer em praias do extremo norte da Bahia.
Na avaliação dos técnicos, a parte de óleo mais pesada vem por baixo do nível do mar até tocar a costa. Depois, a própria maré se encarrega de retirar as borras de óleo, que voltam e encalham nas praias. “Assim, o trabalho está centrado na remoção rápida do material que está na areia, para que não retorne para o mar”, explicou Marcelo Amorim, do Ibama.
Uma investigação inicial aponta que o material que está poluindo as praias tem a mesma origem, mas ainda não é possível afirmar de onde ele viria. A Petrobras confirmou que se trata de petróleo cru, que não é produzido no Brasil.
Em Sergipe, a quantidade de manchas fez o governo decretar estado de emergência, além de recomendar a população a não utilizar as 12 praias atingidas.
MA | Av. Litorânea | Não Observado |
MA | Travosa | Oleada – Vestígios/Esparsos |
MA | Praia da Mamuna | Oleada – Vestígios/Esparsos |
MA | Santo Amaro do Maranhão | Não Observado |
MA | Ilha do Livramento | Oleada – Vestígios/Esparsos |
MA | Praia de Itatinga | Oleada – Vestígios/Esparsos |
MA | Praia Canto do Atins | Não Observado |
MA | Praia do Barro Vermelho | Não Observado |
MA | Ilha dos Poldros | Não Observado |
MA | Praia Canto do Atins | Não Observado |
(Com informações do Ministério do Meio Ambiente)