Eduardo Bolsonaro lamenta mortes de delegados no Maranhão e São Paulo

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AQUILES EMIR

Ao comentar nesta quarta-feira (16) as mortes de dois delegados da Polícia Federal – Mauro Sérgio Sales Abdo, em São Paulo, e David Farias Aragão, em São Luís – o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que é filho do presidenciável Jair Bolsonaro, cobrou punições mais severas aos criminosos. Segundo o parlamentar, se os criminosos estivessem cumprindo suas penas, sem regalias, os delegados poderiam estar vivos.

O crime de São Luís foi praticado por Wanderson Baldez Costa, de 20 anos, que foi preso logo em seguida e os outros dois envolvidos, Davi Costa Martins, apelidado de “Olhão”, e Leandro, até então menor de idade (17 anos e e dez meses), dias depois.

Para Eduardo Bolsonaro, se menor, que está prestes a cumprir maior idade, se fosse preso pelos crimes que já havia cometido não estaria delinquindo.

O delegado comemorava, com a família, o aniversário de cinco anos de uma das duas filhas. Atingido por três facadas e ferimentos de bala, ele foi levado a uma unidade de saúde e, posteriormente a um hospital particular, onde já chegou sem vida.

Já o crime de São Paulo, foi cometido por Renato Oliveira Pereira, de 33 anos, e Rubens Gomes de Sá, de 34, que havia sido beneficiados por uma saída temporária para passarem o Dia das Mães com seus familiares. Eles estavam escondidos nos jardins da casa do delegados e os mataram quando ele acordou e saiu da residência.

O parlamentar criticou o excesso de saídas temporárias, como meio de ressocialização, já que muitos se aproveitam dessas oportunidades para continuarem praticando crimes.

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