Expectativa de vida no Maranhão ainda é a menor do Brasil, segundo dados do IBGE

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AQUILES EMIR

Uma pessoa que nasce no Maranhão tem uma expectativa de vida menor em quase uma década do que outra nascida em Santa Catarina e tem ainda seis anos a menos do que a média nacional. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (29), que coloca o estado na última posição do ranking nacional.

Na comparação com os números de 2016, quando a expectativa de vida no Maranhão era de 70,6 anos, houve um aumento de apenas três meses de vida a mais, em 2017. O  Piauí, que é o penúltimo colocado, aumentou essa expectativa em apenas um mês, mas ainda assim o piauiense tem esperança de vida de um anos a mais que um maranhense, pois no vizinho estado estima-se que uma pessoa possa viver, em média, 71,2 anos.

Entre as unidades da Federação, a maior esperança de vida ao nascer é em Santa Catarina, 79,4 anos, seguido por Espírito Santo, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul, todos com valores iguais ou acima de 78,0 anos. Já a menor expectativa de vida foi encontrada no Maranhão (70,6 anos). Piauí, Rondônia e Roraima também apresentaram expectativas de vida abaixo de 72,0 anos.

De acordo com o estudo, uma pessoa nascida no Brasil em 2017 tinha expectativa de viver, em média, até os 76 anos, o que representa um aumento de três meses e 11 dias a mais do que para uma pessoa nascida em 2016. A expectativa dos homens aumentou de 72,2 anos em 2016 para 72,5 anos em 2017, enquanto a das mulheres foi de 79,4 para 79,6 anos.

Mortalidade infantil – A probabilidade de um recém-nascido do sexo masculino em 2017 não completar o primeiro ano de vida era de 13,8 a cada mil nascimentos. Já para as recém-nascidas, a chance era de 11,8 meninas não completarem o primeiro ano de vida.

A mortalidade na infância (de crianças menores de cinco anos de idade) caiu de 15,5 por mil em 2016 para 14,9 por mil em 2017. Das crianças que vieram a falecer antes de completar os 5 anos de idade, 85,7% teriam a chance de morrer no primeiro ano de vida e 14,3% de vir a falecer entre 1 e 4 anos de idade. Em 1940, a chance de morrer entre 1 e 4 anos era de 30,9%, mais que o dobro do que foi observado em 2017.

Considerando-se a diferença por sexo, a população idosa masculina capixaba teria mais 18,3 anos e a feminina, mais 22,0 anos. Entre as menores expectativas, estão os homens idosos do Piauí, com mais 14,6 anos, e as mulheres de Rondônia, com mais 17,2 anos.

(Com dados do IBGE)

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