Fernando Sarney tenta amenizar clima tenso após CBF votar contra EUA, México e Canadá para sede da Copa 2026

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O presidente em exercício da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Coronel Nunes, não compareceu ao congresso da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), realizado nesta quinta-feira (14), em Moscou (Rússia). A ausência deu-se um dia depois de votar a favor do Marrocos para sediar a Copa do Mundo de 2026, contrariando o entendimento de que as entidades sul-americanas votariam em peso nos Estados Unidos, México e Canadá.

Coube ao vice-presidente Fernando Sarney dá o tom de amenização dos ânimos. Falando em nome da entidade, ele disse que  “a CBF, como instituição, estará sempre do lado da Conmebol. Qualquer decisão diferente disso é apenas uma decisão individual”. Fernando Sarney é o representante da Confederação Brasileira na Conmebol.

O encontro dos dirigentes da Confederação Sul-Americana ocorreu para oficializar o lançamento da candidatura de Argentina e Uruguai para a Copa do Mundo de 2030. Além de Fernando Sarney, a  CBF foi representada pelo futuro presidente, Rogério Caboclo.

O voto da CBF contra Estados Unidos, México e Canadá foi criticado pelo presidente da Federação Argentina de Futebol (AFA), Claudio Tapia. Para ele, “cada um vota como quer. Mas quando se decide coletivamente dentro da Conmebol, tem que se respeitar. Não tenho nada contra Marrocos. Tem que ser coletivos e cumprir.

Com a posição do Coronel Nunes, a CBF passou a ser tratada como traidora dentro da Conmebol. A decisão contrariou também outros membros da entidade brasileira e com os integrantes da candidatura dos EUA, México e Canadá. Há a possibilidade desse voto afetar as relações para organização da Copa América, tanto a de 2019 como das edições seguintes.

O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, cobrou diretamente o representante brasileiro na entidade, Fernando Sarney. Foi usada a palavra traição na conversa. Outros dirigentes da cúpula da confederação também usaram palavras duras. Sarney, no entanto, foi pego tão de surpresa quanto os outros dirigentes da Conmebol e teve que explicar um voto do qual discordava.

(Com dados do UOL)

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