Flávio Dino acusa Polícia Federal de persegui-lo para eleger Roseana

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Flávio Dino tenta relacionar diversas mortes com os tempos de treva"

Um dia após quatro dos seus secretários – Marcelo tavares (Casa Civil), Rodrigo Maia (Procuradoria do Estado), Carlos Lula (Saúde) e Rodrigo Lago (Transparência) – terem ido à Polícia Federal para informar que o Governo do Estado está disposto a colaborar com as investigações sobre desvio de dinheiro na Secretaria de Saúde, o governador Flávio Dino voltou a bombardear pelas redes sociais as instituições encarregadas da Operação Pegadores.

Apesar da juíza Paula Souza Moraes, da 1ª Vara Criminal da Justiça Federal no Maranhão, ter afirmado que a lista dos 400 trabalhadores fantasmas descobertos nas investigações estar à disposição do Governo desde o dia 17, Flávio Dino voltou a cobrar o envio do documento a ele. “Uma semana e nada da lista dos tais 400 fantasmas na saúde em 2015. E seguem as versões falsas, inventadas, forjadas, manipuladas politicamente pelo grupo Sarney/Murad e asseclas”, postou o governador na sua conta do Twitter.

Mais uma vez, ele tentou relacionar a investigação com a posse de Fernando Segóvia na direção da Polícia Federal, cuja indicação teria sido feita pelo ex-senador José Sarney. “Querem usar instituições e um império midiático para gerar factoides políticos. Uma vergonhosa perseguição. Mas quem não deve, não teme. É o meu caso”, queixou-se numa outra postagem.

Para o governador, tudo não passa de uma campanha para levar a ex-governadora Roseana Sarney de volta ao Palácio dos Leões, o que ele duvida que ocorrerá. Disse ele:

“Interessante notar que o mesmo agente do caos nacional é o mesmo que conduz essa orquestração vergonhosa no Maranhão: José Sarney. Como sabemos, um exemplo de honestidade e virtudes cívicas. Toda essa orquestração institucional e midiática visa entronizar a “princesa da oligarquia” no Palácio, saudosos que estão dos seus privilégios. Não conseguirão. Ainda há eleições no Brasil e no Maranhão”.

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