Lourival Serejo assume presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão por uma videoconferência

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O desembargador Lourival Serejo foi empossado, nesta sexta-feira (24), no cargo de presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), para o biênio de 2020/2022, em solenidade transmitida ao vivo por videoconferência. Na ocasião foram empossados, também, os desembargadores José Bernardo Rodrigues (vice-presidente) e Paulo Velten (corregedor-geral da Justiça).

A sessão solene de posse teve a participação dos demais desembargadores que compõem a Corte de Justiça maranhense, por meio do sistema de videoconferência, e pode ser acompanhada por representantes dos outros Poderes, operadores do Direito e sociedade em geral pelo canal oficial do TJMA no Youtube e pela Rádio Web Justiça do Maranhão.

Em seu discurso, Lourival Serejo ressaltou que a história lhe reservou a casualidade de assumir a Presidência, em pleno estado de calamidade pública, transformando o ambiente festivo que se esperava, em um ato formal de transmissão de cargo, por videoconferência.

“Ficarei na história deste Tribunal como o presidente que administrou os impactos de uma pandemia nas dobras do Poder Judiciário do Maranhão. Essa situação inesperada exigirá mais de mim no exercício da presidência. Como sabemos, é em momentos iguais a esse que se revelam ou se apagam os líderes”, afirmou.

Apesar da situação extrema de pandemia, ressaltou que “o paradoxal desse drama é que de suas cinzas levantou-se uma Fênix que mantém o Poder Judiciário cumprindo ativamente suas obrigações administrativas e jurisdicionais: o `home office´, com o deslocamento das atividades presenciais para o teletrabalho, expandido em ritmo de urgência”, acrescentou.

Segundo o presidente, a tecnologia avançada organizada em estado de emergência, mostrou uma nova onda de desenvolvimento. “Surpreendendo a todos, afastando os profetas de visão curta, o mundo não será mais o mesmo a partir de 2020, marco da disruptura social e política e das reinvenções que a nova era exigirá de todos os povos”, salientou.

O desembargador Joaquim Figueiredo despediu-se do cargo na Presidência, frisando que procurou ultrapassar os desafios que lhes foram apresentados, com a dedicação dos que amam a Instituição e que por ela se sacrificam. “Estou deveras contente, porque não poupei esforços para construir, nas mais diversas áreas, bem mais do que o possível, sempre de mãos dadas com os que se irmanaram comigo na relevante empreitada”, afirmou. “Hoje temos um novo Tribunal, mais moderno e inteiramente compromissado com a transparência e com a eficiência. Modificou-se a cultura institucional, aperfeiçoou-se a metodologia”.

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