Maranhão é o último colocado no ranking de desenvolvimento do Sebrae-MG

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AQUILES EMIR

O Maranhão aparece na última colocação no ranking Índice Sebrae de Desenvolvimento Econômico Local (ISDEL) divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae-MG). O mesmo estudo, aponta São Luís com a 18ª colocação no ranking da capital e em 182º lugar no ranking dos municípios. Os dados já estão disponíveis para consulta no site www.isdel-sebrae.com .

O ISDEL é uma iniciativa do Sebrae-MG que visa a estimular o desenvolvimento sustentável dos territórios por meio do fortalecimento da economia local, com reunião de informações necessárias para a construção de políticas governamentais e empresariais. “São informações que possibilitam uma análise sobre as potencialidades e fragilidades dos territórios, o que pode ajudar na criação de políticas públicas mais assertivas focadas nas necessidades de cada cidade ou estado”, justifica o gerente da Unidade de Inteligência Empresarial do órgão, Felipe Brandão de Melo. 

De acordo com o estudo São Paulo (0,538) lidera o ranking, seguido, até o quinto colocado, pelo Rio de Janeiro (0,491), Distrito Federal (0,473), Santa Catarina (0,436) e Rio Grande do Sul (0,434). Os cinco piores são Amapá (0,3261), Piauí (0,3184), Alagoas (0,3115), Pará (0,3098) e Maranhão (0,2887).

Sobre esse desempenho dos estados, Felipe de Melo diz que “o ISDEL não aponta se um território é melhor que o outro, mas sim, mostra em quais dimensões as cidades estão mais desenvolvidas e em outras que precisam de atenção para a formulação de políticas públicas mais efetivas”.

O ISDEL analisa 30 indicadores, com base em fontes oficiais,  divididos em cinco dimensões: Capital Empreendedor (educação, renda e densidade empresarial), Tecido Empresarial (relacionado à existência de elementos do tecido social, tecido empresarial, programas e ações associativistas), Governança para o Desenvolvimento (participação e controle social, articulação e gestão pública), Organização Produtiva (aglomerações e diversificação produtiva) e Inserção Competitiva (especialmente informações do comércio internacional).

Capitais – No que se refere às capitais, São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG) são as cinco que apresentaram as melhores colocações do Índice. As cinco piores são Porto Velho (RO), Natal (RN), Rio Brando (AC), Boa Vista (RR) e Macapá (AP).

São Luís tem o maior índice do Maranhão, com um pontuação de 0,4296, e na outra ponta está Marajá do Sena, com apenas 0,1381.

“Mesmo algumas cidades possuindo características semelhantes em porte populacional, elas podem se diferenciar em aspectos como educação, inovação, infraestrutura, renda, entre outros fatores que o ISDEL considera como subdimensões, que podem ser avaliadas separadamente para comparar o que é mais desenvolvido em uma cidade do que em outra”, explica Melo.

No ranking das cidades mineiras mais bem posicionadas estão: Belo Horizonte (ISDEL 0,576), Contagem (0,488), Uberaba (0,472), Juiz de Fora (0,465), Varginha (0,458), Nova Lima (0,446), Sete Lagoas (0,445), São João del Rei (0,443), Divinópolis (0,441) e Pouso Alegre (0,436).

(Com dados do Sebrae-MG)

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