Maranhão tem o sétimo melhor desempenho na geração de empregos

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AQUILES EMIR

O setor de construção civil foi o que apresentou melhor desempenho na geração de empregos no Maranhão no mês de julho, conforme números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (09) pelo Ministério do Trabalho e Previdência (MTE). Na outra ponta aparece a agropecuária, que teve um registro negativo de 52 empregos perdidos, mas no geral o saldo foi de 1.567 empregos preservados, o terceiro resultado positivo do ano.

No ranking nacional, o Maranhão aparece com o sétimo melhor desempenho pelas 12.215 admissões e 10.648 demissões, atrás apenas São Paulo (21.805), Mato Grosso (8.075), Goiás (4.745), Amazonas (1.888), Ceará (1.871) e Pará (1.862). Verifica-se que, na região Nordeste, o desempenho do Maranhão é o segundo melhor. Apenas sete estados tiveram saldo negativo: Tocantins (-117), Alagoas (-141), Sergipe (-309), Rio Grande do Sul (-1.140), Mato Grosso do Sul (-1.827), Espírito Santos (-1.841) e Rio de Janeiro (-9.320). O saldo nacional foi de 35.900 empregos preservados, resultado de 1.167.770 admissões e 1.131.870 demissões.

Outro dado importante do levantamento é que o setor de comércio, que vinha apresentando meses seguidos de saldo negativo aparece com 72 empregos preservados, ou seja, deixou de demitir na mesma proporção dos meses anteriores, o que para o presidente da Federação do Comércio, José Arteiro da Silva, é um sinal de que a situação começa a se estabilizar e a tendência é que as vendas voltem a se aquecer e as empresas contratarem mais.

Quanto ao desempenho da construção civil, o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Cláudio Calzavara, diz que embora ainda não haja uma retomada do setor, as empresas vêm demitindo menos e contratando mais, ainda que timidamente, porém gerando saldo positivo. Passada essa crise política e o governo retomando os contratos do Minha Casa Minha Vida, a tendência é o setor contratar mais”, frisa o empresário, acrescentando que reformas de escolas, tanto pelo Governo do Estado quanto pelas prefeituras, e outras obras de urbanismo etc ajudam a criar esse desempenho favorável para geração de empregos no Maranhão.

O desempenho por setor apresentou o seguinte resultado no Maranhão:

  • Extração Mineral: -12
  • Indústria: 454
  • Serviço Industrial de Utilidade Pública (SIUP): -09
  • Construção Civil: 1.027
  • Comércio: 72
  • Serviços: 79
  • Administração Pública: 08
  • Agropecuária: -52 

 Segmentação – Na análise dos números do Caged, verifica-se que no setor industrial, o segmento de fabricação de alimentos e bebidas foi o que apresentou melhor saldo (739), seguido de borrachas e couros (09) e material elétrico (05), enquanto nos demais houve saldo negativo: produtos minerais (-50), metalúrgica (-41), mecânica (-32), material de transporte (-06), madeireiras (-27), papel e indústria gráfica (-34), indústria química (-100), têxtil e vestuário (-09). Já as indústrias de calçados apresentaram saldo zero, isto é sem admissões e demissões.

Já no setor do comércio, o segmento varejista teve um saldo positivo de 120, enquanto o atacadista ficou com um desempenho negativo de -48.

No setor de serviços, o setor de hotelaria teve o melhor desempenho, com 163 empregos preservados, seguido das imobiliárias, com 130 e medicina e odontologia, com 34. Os desempenhos negativos foram para serviços bancários (-11), transporte e comunicação (-77) e ensino (-160).

 

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