Moçambique registra 493 mortos por causa do Ciclone Idai

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Em Moçambique, o coordenador de Gestão de Calamidades (INGC), Rui Costa, divulgou que estão confirmados 493 mortos em decorrência da passagem do ciclone Idai no país. Segundo ele, as operações de busca e resgate continuam. De acordo com Costa, 140 mil pessoas estão abrigadas em centros de reassentamento.

Moçambique vive o drama do risco de cólera, tifo e malária no país. Pelos dados oficiais, 168.940 famílias foram afetadas. Na prática são 839.740 pessoas atingidas e mais de 1.500 feridos.

De acordo com Costa, 53 unidades sanitárias e mais de 3.500 salas de aulas e 99 mil casas foram destruídas. Segundo ele, os dados aumentam diariamente, pois as chuvas não cessaram e as condições de buscas estão prejudicadas.

O ciclone Idai atingiu Moçambique, Zimbábue e Malauí. Foram ventos de mais de 200 quilômetros por hora.

Ajuda brasileira – Uma equipe de 20 bombeiros da equipe de busca e salvamento da Força Nacional de Segurança Pública embarcaram, no final da noite de quinta-feira (29), no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), para Moçambique, onde vão ajudar no resgate a vítimas do ciclone Idai.

Além da Força Nacional, farão parte da equipe mais 20 militares mineiros que atuaram nos trabalhos de salvamento do desastre em Brumadinho.

As equipes viajaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), levando veículos, botes e outros equipamentos fornecidos pela Força Nacional e pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

Força Nacional de Segurança Pública atuará em Moçambique. Vinte bombeiros auxiliarão no resgate das vítimas do ciclone Idai que atingiu mais de 1,8 milhão de pessoas.
As equipes viajaram em aviões da FAB – Divulgação/Ministério da Justiça
A ajuda humanitária atende a pedido feito pelo presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, ao presidente Jair Bolsonaro.
Os bombeiros da Força Nacional atuarão prioritariamente na cidade de Beira. A capital do estado de Sofala está entre as mais populosas do país e foi uma das localidades mais afetadas pelos fortes ventos, chuvas e inundações causadas pela passagem do ciclone. Estima-se que, só em Moçambique, 1,8 milhão de pessoas tenham sido prejudicadas e precisem de alguma forma de ajuda.
(Agência Brasil)

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