Pesquisa IBGE diz que abates de bovinos no Maranhão caíram 6,6%

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AQUILES EMIR

O Maranhão registrou no primeiro trimestre deste ano uma queda de 6,6% nos abates de bovinos, acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segunda a qual foram 181.331 reses abatidas este ano contra 194.226 em igual período de 2016. Em contrapartida, houve um aumento de 4,5% nos abates de suínos, que passou de 3.097 nos três primeiros meses de 2016 para 3.236 este ano, e de frangos, que foi de 215,450 mil em 2016 para 318,605 mil este ano.

O fenômeno ocorrido no Maranhão com os abates de bovinos seguiu uma tendência nacional, pois de acordo com o IBGE, foram abatidas no primeiro trimestre 7,37 milhões de cabeças no país, o que representou um recuo de 0,5% na comparação com os últimos três meses do ano passado e de 0,7% do primeiro trimestre de 2016. De acordo com o levantamento, os maiores aumentos ocorreram em Goiás (+97,26 mil cabeças), Tocantins (+27,53 mil cabeças), Rondônia (+25,43 mil cabeças), Pará (+16,72 mil cabeças) e Bahia (+15,67 mil cabeças). Já as maiores reduções ocorreram em São Paulo (-63,92 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (-15,93 mil cabeças), Paraná (-15,06 mil cabeças), Maranhão (-12,9 mil cabeças) e Espírito Santo (-11,85 mil cabeças). Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,2% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,5%) e Goiás (10,1%).

Além de queda no número de animais abatidos, houve diminuição também no peso. A quantidade abatida ano passado representou uma pesagem de 45,761 mil toneladas, enquanto a deste 42,247 mil, ou seja, -7,7%. A perda de peso nos abates do país foi 0,7%, pois, isto é, caiu de 1,801 milhão para 1,788 milhão de toneladas.

Suínos – No que diz respeito aos suínos, apesar do aumento da quantidade de animais, houve perda de 2,5% no peso, que foi de 223 toneladas em 2016 e no primeiro trimestre deste ano ficou 217 toneladas. Ao exemplo do Maranhão, os abates em nível nacional também aumentaram, mas em menor índice, 2,6%, pois foram 10,46 milhões de cabeças de suínos no primeiro trimestre de 2016 contra 10.464.430 do mesmo período deste ano.

Os estados com maior números de abates foram Santa Catarina (+228,56 mil cabeças), Mato Grosso (+54,70 mil cabeças), Paraná (+38,40 mil cabeças), Minas Gerais (+29,61 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+20,30 mil cabeças), Goiás (+10,22 mil cabeças). Em contrapartida, as maiores reduções ocorreram no Rio Grande do Sul (-80,43 mil cabeças) e São Paulo (-22,05 mil cabeças). Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 26,8% da participação nacional, seguido por Paraná (20,8%) e Rio Grande do Sul (19,3%).

A pesquisa do IBGE aponta ainda que houve um aumento de 47,9% no número abates de frangos no Maranhão. De 215,450 mil em 2016 foi para 318,605 mil este ano. O resultado refletiu no aumento do peso das carcaças em 44,2%, o que significa que esta pesagem que era de  522 toneladas pulou para 753. No Brasil, houve um aumento de 0,3%, pois 1,480 milhão de cabeças pulou para 1,484. Paraná (+6,80 milhões de cabeças), Santa Catarina (+5,73 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+2,53 milhões de cabeças), Bahia (+1,88 milhões de cabeças), Minas Gerais (+1,51 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+901,49 mil cabeças) e São Paulo (+298,51 mil cabeças) registraram os maiores aumentos, enquanto Goiás (-5,82 milhões de cabeças), Distrito Federal (-4,23 milhões de cabeças) e Mato Grosso (-1,92 milhões de cabeças) as maiores quedas.

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