Conab projeta para o Maranhão safra de 4,9 milhões de toneladas

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AQUILES EMIR

A safra de grãos 2017/18 no Maranhão está estimada em 4,931 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 2,9% na comparação com a colheitas deste ano, que foi de 4,790 milhões de toneladas, segundo estimativa divulgada nesta terça-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A variação se deve ao crescimento da área plantada, que será de 1,691 milhão de hectares (8% a mais que a da safra passada, 1,565 milhão de hectares), apesar de uma queda de 4,7% na produtividade, que era de 3.061 quilos por hectare e caiu para 2.916.

De acordo com os dados, as principais culturas cultivadas no estado terão os seguintes desempenhos: arroz, queda de  5,2% (cai de 255,9 para 242,6 mil toneladas); feijão, queda de 18,7% (cai de 57,7 mil para 46,1 mil toneladas); milho, aumento de 1,4% (vai de 1.951,9 milhão 1.979,7 milhão de toneladas); e soja aumento de 5,1% (vai de 2,473,3 milhões para 2,600,4 milhões de toneladas).

Quanto à produção nacional, a estimativa é que haverá uma colheita de 226,5 milhões de toneladas, o que representa um recuo de 4,7% em relação à safra passada, que foi de 237,7 milhões de toneladas, considerada um feito excepcional do setor agrícola brasileiro. Mas a expectativa é de comportamento semelhante ao de ciclos anteriores, tendo como aliado o clima que favorece o bom desenvolvimento dos cultivos. A previsão está no 3º Levantamento da Safra de Grãos 2017/18, divulgado nesta terça-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Culturas – O plantio das principais culturas já terminou. Soja e milho continuam com a preferência do produtor, e respondem por cerca de 89% dos grãos produzidos do país. A soja deve alcançar 109,2 milhões de toneladas contra 114,1 milhões/t do último período. Já a expectativa para o milho total é de 92,2 milhões, contra 97,8 milhões/t distribuídos entre primeira e segunda safras no período 2016/2017. A primeira safra pode alcançar números menores no ciclo atual e ficar em 25 milhões de toneladas, enquanto que a segunda safra pode alcançar 67,2 milhões de toneladas, quase igualando ao registro da produção passada de 67,4 milhões/t. Por outro lado, o algodão em pluma deve alcançar 1,7 milhão de toneladas, com aumento de 10,5% na produção e de 11% na área, marcando números próximos a mil hectares.

No caso da área total plantada, favorecida pelo aumento do plantio de algodão e principalmente da soja, estima-se um aumento de 0,9%, podendo chegar a 61,5 milhões de hectares. A soja, graças à maior liquidez e a possibilidade de melhor rentabilidade em relação a outras culturas, deve ter uma elevação média de 3,1%, podendo alcançar 35 milhões de hectares – aumento de 1 milhão de hectares frente a 2016/2017.  Já a área do milho primeira safra deve diminuir 9,6%, o que vai refletir na área total da cultura, estimada  em uma redução de 528 mil hectares.

Quanto à produtividade, os números se baseiam em análises de séries históricas, levando-se em conta que a safra ainda está em fase de plantio. Apenas a soja conta com informações colhidas em campo, que  apontam para uma produtividade de 3.123 kg/hectares contra 3.364 da safra anterior. A pesquisa foi feita nos principais centros produtores de grãos do país, do dia 14 a 25 de novembro.

(Com dados da Conab)

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