Responsáveis por ataques no Sri Lanka podem ter treinado no exterior

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As pessoas reagem durante um enterro em massa de vítimas, dois dias depois de uma série de ataques suicidas em igrejas e hotéis de luxo em toda a ilha no domingo de Páscoa, em Colombo, Sri Lanka, 23 de abril de 2019. REUTERS / Dinuka Liyanawatte

Integrantes do grupo que organizou seis explosões quase simultâneas no domingo (21) no Sri Lanka podem ter passado por um treinamento militar no exterior, segundo o governo local. Atentados em igrejas e hotéis em Colombo, a maior cidade do país, e em outra cidade no leste deixaram 321 mortos e cerca de 500 feridos.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira (23), o premiê do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, disse que os atentados foram ataques suicidas organizados por um grupo islamista do país. Segundo Wickremesinghe, autoridades identificaram a maioria dos membros da organização, inclusive o seu possível líder.

Em discurso transmitido pela TV, também na terça, o presidente cingalês Maithripala Sirisena disse que as autoridades de segurança começaram a monitorar o grupo terrorista há dois anos, após receber um relatório da inteligência.

Sirisena afirmou que as autoridades têm acompanhado atentamente as viagens ao exterior dos membros da organização e outras atividades, mas não obtiveram evidências suficientes para prendê-los.

O grupo Estado Islâmico (EI) assumiu a autoria dos ataques. Segundo investigadores, os homens-bomba estariam envolvidos com a organização. O Sri Lanka tem recebido ajuda do Departamento Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI, na sigla em inglês) e de outras autoridades internacionais de segurança para investigar os atentados.

(Agência Brasil com informações da NHK, emissora pública de televisão do Japão)

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