São 12 os pedidos para o impeachment de Michel Temer

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Presidente Interino Michel Temer durante cerimônia de posse do senhor Torquato Jardim no cargo de Ministro da Transparência, Fiscalização e Controle. (Brasília - DF, 02/06/2016) Foto: Beto Barata/PR

Já são 12 os pedidos para o impeachment do presidente da República, Michel Temer, protocolados desde a quarta-feira (17), segundo a Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Caberá ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, analisar a admissibilidade desses pedidos.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito contra Temer. A Procuradoria-Geral da República apura denúncias dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS e outras empresas. As suspeitas são de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça.

Ao ser questionado por jornalistas na segunda-feira (22), Rodrigo Maia disse: “A Câmara dos Deputados e sua presidência não serão instrumentos para desestabilização do governo”. Segundo ele, “o Brasil já vive uma crise muito profunda para que a Câmara cumpra um papel de desestabilização maior”.

Na entrevista, Maia reconheceu a gravidade da situação política e defendeu o compromisso da Câmara com a recuperação econômica, com a geração de empregos e com a redução da taxa de juros no País. “Precisamos ter todas nossas energias focadas na agenda econômica, que garante desenvolvimento social para todos.”

Análise – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, informou que ainda não decidiu sobre os pedidos de impeachment do presidente da República, Michel Temer.

 

“Não posso avaliar uma questão tão grave como essa como num drive thru. Não é assim, temos que ter paciência. Estão dizendo que engavetei. Eu não tomei decisão nenhuma. Não é uma decisão da noite para o dia”, disse Rodrigo Maia.

Rodrigo Maia reafirmou ainda o que já tinha dito a jornalistas na segunda-feira (22): “A Câmara dos Deputados e sua presidência não serão instrumentos para desestabilização do governo”.

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal autorizou a abertura de inquérito contra Temer. A Procuradoria-Geral da República apura denúncias dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS e outras empresas. As suspeitas são de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução à Justiça.

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