Duas cidades brasileiras estão entre as dez mais caras do mundo

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O Cuponation, plataforma de descontos online e integrante da alemã Global Savings Group, reuniu informações de quanto o brasileiro ganha e desembolsa com despesas, além de apresentar um estudo internacional das cidades que contém o maior e o menor custo de vida. 

De acordo com o relatório “Worldwide Cost of Living 2019” (ou “Custo de vida em todo o mundo 2019”, em uma tradução literal) feito pela The Economist Intelligence Unit, o Brasil aparece duas vezes representado por São Paulo e Rio de Janeiro, que se posicionaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente, no ranking das dez cidades mundiais em que os custos de vida foram os mais altos nos últimos dozes meses. Istanbul, na Turquia, e Buenos Aires, na Argentina, apoderam-se do primeiro e segundo lugar.

Num segundo estudo realizado pelo The Economist Intelligence Unit registrou-se que Kuala Lumpur, na Malásia, ocupa o último lugar da lista das cidades em que o custo de vida foi menor no último ano.

As cidades que garantem o penúltimo e o antepenúltimo lugar são Houston, nos Estados Unidos, e Riyadh, na Arábia Saudita, na devida ordem. Confira ambos os rankings completos no infográfico interativo.

O Brasil, aparecendo duas vezes num ranking de apenas dez cidades dentre cerca de 38.000 cidades grandes no mundo (Guia dos Curiosos), representa os quase 40% de impostos que os brasileiros pagam em média por cada produto e bem adquirido, segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.

Conforme a Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada no ano passado pelo IBGE, quase 50% dos trabalhadores brasileiros ganhavam menos de um salário mínimo em 2017, quando o valor da renda mensal era de R$937.

Atualmente, o salário mínimo é de R$998, 6,51% a mais do que no ano anterior. Porém, o valor (que é menor do que a estimativa prevista para 2019) está longe de ser bom o suficiente para atender às necessidades básicas de uma família. Mesmo que crescente, o salário mínimo dos brasileiros é um quarto do que deveria ser para se ter uma vida digna, de acordo com o Departamento Nacional de Cesta Básica de Alimentos.

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