Fiema diz que 2018 foi um ano de dificuldades para indústria maranhense

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Sondagem Industrial divulgada nesta segunda-feira (18) pela Federação das Indústrias (Fiema) indica que o ano de 2018 foi de dificuldades para a atividade industrial no Maranhão. De acordo com o levantamento feito no período de 02 a 15 de janeiro, o nível de produção esteve em queda na maior parte do ano e, pontualmente, foram registradas variações positivas que não se sustentaram no decorrer do período.

A pesquisa, que é elaborada mensalmente em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que o tempo compreendido entre maio a agosto do ano passado apresentou um aquecimento expressivo, com a produção variando em 8 pontos. Contudo, esse cenário não se manteve para os períodos subsequentes e a produção industrial encerrou o ano em baixa.

As empresas de médio e grande porte registraram queda considerável de atividade de novembro para dezembro, sofrendo maior impacto com o desaquecimento.

Outro fator que ilustrou a dificuldade do setor industrial foi o alto nível de estoques de produtos finais acumulados no ano de 2018, o que sugere uma fraca demanda por produtos industriais e uma consequência do elevado desemprego. Em dezembro, a evolução dos estoques foi mais expressiva.

Segundo a avaliação das empresas participantes da sondagem, o acesso ao crédito também foi um entrave, ficando mais difícil no quarto trimestre do ano passado, assim como a satisfação com o lucro operacional, que declinou em consequência do desaquecimento do setor.

Participaram da pesquisa indústrias dos segmentos de Alimentos, Vestuário, Couros, Derivados do petróleo, Biocombustíveis, Química, Limpeza e perfumaria, Plásticos, Minerais não metálicos, Metalurgia, Produtos de metal, Veículos automotores, Móveis, Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos.

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