Suprema Corte dos Estados Unidos proíbe a obrigatoriedade da vacina a trabalhadores da iniciativa privada

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Para juízes, Estado não pode interferir nas decisões das empresas

O presidente norte-americano, Joe Biden (Democrata), sofreu uma dura derrota nesta quinta-feira (13). Por 6 votos a 3, a Suprema Corte dos Estados Unidos proibiu a exigência de vacinação contra Covid-19 que seria adotada pelas grandes empresas.

Foram quase quatro horas debates, pois o número de infecções está aumentando e 40 milhões de adultos nos EUA ainda estão se recusando a se vacinar. Os três juízes liberais da corte expressaram clara aprovação às regras do governo tanto para empresas privadas quanto para repartições públicas.

Dois conjuntos de regras foram emitidos em novembro pelo governo governo. O primeiro,  afetaria cerca de 80 milhões de trabalhadores e exigiria que os grandes empregadores impusessem que seus funcionários fossem vacinados ou se submetessem a testes semanais.

Os juízes conservadores Samuel Alito, Clarence Thomas e Amy Coney Barrett sugeriram que a regra do governo Biden, emitida sob os poderes de emergência de uma agência, era muito ampla.

O segundo caso dizia respeito a um regulamento que exige que certos funcionários de saúde que trabalham em instalações que participam de programas Medicare ou Medicaid obtenham vacinas.

Nessa disputa, mais juízes pareciam receptivos à autoridade do governo Biden, particularmente Roberts, que sugeriu que existe uma ligação mais próxima entre os profissionais de saúde e os mandatos das

Desapontado – Joe Biden divulgou uma carta onde afirma que se sua gestão não houvesse estabelecido requisitos de vacinação, o país estaria agora enfrentando um número ainda maior de internações e mortes por Covid-19.

“A decisão de hoje da Suprema Corte de manter a exigência de profissionais de saúde salvará vidas: as vidas de pacientes que procuram atendimento em instalações médicas, bem como as vidas de médicos, enfermeiros e outros que trabalham lá. Ele cobrirá 10,4 milhões de profissionais de saúde em 76.000 instalações médicas”.

“Estou desapontado que a Suprema Corte tenha optado por bloquear os requisitos de bom senso para salvar vidas para funcionários de grandes empresas, que foram fundamentados diretamente na ciência e na lei”.

“A  Corte decidiu que meu governo não pode usar a autoridade que lhe foi concedida pelo Congresso para exigir essa medida, mas isso não me impede de usar minha voz como presidente para defender que os empregadores façam a coisa certa para proteger a saúde e a economia dos americanos”, acrescentou.

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