Volume da produção industrial maranhense aumentou 8,4% em dezembro do ano passado

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Resultado foi indicado por empresários do setor em pesquisa realizada pela FiemaÂ

Após seis meses de queda, a indústria maranhense terminou 2021 com um aumento no volume da produção industrial, mas ainda longe do desejado. O índice registrou 35,6 pontos, com um acréscimo de 8,40 pontos em relação a novembro, mesmo assim, o indicador de produção ficou abaixo dos 50 pontos. A análise é da Sondagem Industrial do Maranhão, pesquisa elaborada pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo foi realizado entre 3 e 14 de janeiro deste ano com empresários industriais maranhenses de diversos segmentos.

Segundo a pesquisa, o aumento do volume de produção em dezembro foi influenciado pelas médias e grandes indústrias, que aumentaram 20,20 pontos, elevando o indicador para 33,3 pontos. Nas pequenas empresas, a produção declinou 13,20 pontos, somando apenas 40 pontos no mês. Em nível nacional e regional também houve queda, com a produção industrial brasileira caindo 7,1 pontos, e a do Nordeste 7,7 pontos.

Na prateleira– No que tange o volume de estoque das empresas maranhenses, o resultado foi de 44,4 pontos. O nível de estoque cresceu 6,40 pontos frente ao mês anterior, mas ficou ainda abaixo da linha divisória dos 50 pontos. O estoque efetivo-planejado diminuiu 11,30 pontos, fechando em 38,9 pontos, e se distanciando dos 50 pontos.

Já o índice que mede a evolução do emprego na indústria aumentou 5,60 pontos no mês de dezembro, registrando 41,1 pontos, porém, continuou abaixo dos 50 pontos. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o índice diminuiu 14%.

Otimismo– Para os próximos seis meses, os empresários maranhenses estão otimistas. O único indicador que registrou queda foi o da Exportação, com 58,4 pontos e regredindo 16,60 pontos em comparação ao mês passado.

A expectativa quanto a Demanda é a maior, crescendo 23,80 pontos e o índice marcou 49,2 pontos.

Os industriais acreditam que a compra de matéria-prima cresça, mesma expectativa feita quanto ao indicador número de empregados: acréscimos de 13,80 e 14,90 pontos, respectivamente.

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