Em encontro com evangélicos no Acre, Jair Bolsonaro critica bloqueio do Telegram

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Milhões serão prejudicados por medida monocromática 

Ao participar na noite desta sexta-feira (17), em Rio Branco (AC), do Primeiro Encontro Estadual de Pastores e Líderes “Fé é Cidadania” das Assembleias de Deus no Acre, filiadas à Convenção Estadual da Igreja Assembleia de Deus (Ceimadac), e do Ministério de Madureira, o presidente Jair Bolsonaro criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de mandar suspender o Telegram.

Segundo Bolsonaro, é inadmissível que uma decisão monocromática prejudique milhões de pessoas no Brasil, que passam a ficar privadas de interagirem social e familiarmente, fazer negócios, se divertirem etc.

“Aqui em Rio Branco tive uma notícia no mínimo triste. A decisão de um ministro de simplesmente banir do Brasil o aplicativo Telegram”, disse o presidente, que completou:

“É inadmissível uma decisão dessa natureza. Porque não conseguiu atingir duas ou três pessoas que na cabeça dele deveriam ser banidos do Telegram, ele atinge 70 milhões de pessoas”.

O presidente é um dos maiores usuários da plataforma digital, onde conta com mais de 1,1 milhão de seguidores. É para esta plataforma que tem direcionado seus seguidores a fim de acompanharem as ações de seu governo.

Na tarde desta sexta, foi publicada em diversos veículos de imprensa a decisão do ministro de mandar bloquear os serviços do aplicativo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as operadoras de celular e Internet, dentre outras têm cinco para cumprirem a decisão.

O Telegram pediu mais prazo para cumprir as determinações do ministro do STF, pois alega não ter recebido intimações judiciais para adotar medidas contra supostos abusos que teriam sido publicados na plataforma. O aplicativo já havia banido as contas do jornalista Alan Santos, um dos alvos da decisão do ministro.

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