Thammy Miranda e Érika Hilton, candidatos trans, estão entre vereadores mais votados em São Paulo

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Bancada feminina na Câmara paulistana cresce e ocupará 13 cadeiras

A presença das mulheres na Câmara dos Vereadores de São Paulo será maior na próxima legislatura, com início em 2021. A população da capital paulista elegeu ontem (15) 13 mulheres para ocuparem as cadeiras do legislativo municipal. Elas serão 23% do total de vereadores. Na eleição anterior, em 2016, esse número foi de 20% ou 11 vereadoras. 

A mulher mais votada foi Erika Hilton (PSOL), sexta colocada na classificação geral, com 50.508 votos. A bancada feminina eleita conta ainda com as vereadoras Juliana Cardoso (PT), Rute Costa (PSDB), Dra. Sandra Tadeu (DEM), Edir Sales (PSD), Janaína Lima (Novo), e as estreantes Silvia da Bancada Feminista (PSOL), Luana Alves (PSOL), Elaine do Quilombo Periférico (PSOL), Sandra Santana (PSDB), Sonaira Fernandes (Republicanos), Ely Teruel (Pode), e Cris Monteiro (Novo).

A transexual Érika Hilton foi eleita vereadora em São Paulo

Os paulistanos elegeram duas pessoas transgênero para a próxima composição da Câmara Municipal. Além de Erika Hilton, foi eleito o vereador Thammy Miranda (PL), votado por 43.321 eleitores. Dentre os eleitos, doze vereadores (21,8%) se identificaram como pretos, pardos ou indígenas.

Dos 55 vereadores que formam o atual legislativo paulistano, 34 foram reeleitos. Os partidos com maior bancada serão PT e PSDB, com oito vereadores cada. DEM e PSOL terão seis cadeiras cada. O Republicanos terá quatro lugares. Elegeram três integrantes cada os seguintes partidos: MDB, PSD, Patriota e Podemos. Já PL, Novo e PSB conseguiram duas cadeiras cada um. PV, PP, PSC, PTB e PSL conquistaram uma vaga por partido.

(Agência Brasil)

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