Alunos do Senai aprendem como implementar automação em processos industriais

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Estudantes simulam o dia a dia das indústrias

O Centro de Ensino Profissional e Tecnológico Raimundo Franco Teixeira, em São Luís, ganhou novos laboratórios, outros foram reformados e ampliados, além de adquirir equipamentos que compõem o novo Parque Tecnológico que fazem diferença no ensino-aprendizado. Entre as aquisições estão o Controlador Lógico Programável (CLP) e um laboratório com braços robóticos que são usados na área de automação industrial.
O laboratório de automação possui um miniprojeto de planta industrial com instalação e automação prediais. Nele os estudantes podem interagir com o mesmo processo que ocorre em uma empresa de bebidas, por exemplo, e durante as aulas práticas aprendem a controlar muitas variáveis, como temperatura, pressão e vazão em uma linha de produção. Os sensores são responsáveis em coletar as informações de forma automática. Qualquer desvio no padrão de qualidade que foi estabelecido, as máquinas são reprogramadas.
Já com o Controlador Lógico Programável (CLP) o aluno programa pelo computador o que vai ocorrer em campo, na produção, e acompanha o resultado em tempo real. “Em uma sala de controle o operador programa e controla tudo que vai ocorrer em campo, acompanhando toda a operação”, explicou o instrutor do SENAI, José Domingos Rocha, acrescentando que esses processos são usados por técnicos de automação industrial, em eletrotécnica e eletromecânica, entre outros profissionais.
Robótica – Uma novidade na unidade é o laboratório de Robótica. Os braços robóticos podem ser programados para realizar muitas funções: desenhar, classificar mercadorias em um e-commerce ou empilhar mercadorias em uma área portuária.
O instrutor Bruno Adrian Silva Costa explicou que com a robótica as possibilidades de automação são infinitas. “Nós criamos a lógica que os braços robóticos vão utilizar, como separação de mercadorias por cor, tamanho, peso ou simplesmente por um endereço em um QR Code. As aplicações na indústria são muitas”, explicou Bruno.
Para ampliar ainda mais essas possibilidades, o Senai vai passar a manipular os braços robóticos com uma programação própria, criada em Python. Isso permitirá o uso de bibliotecas específicas da linguagem para que os robôs executem novas funções.
“Não importa o quanto a tecnologia avance, como é o caso da Internet das Coisas, com máquinas interagindo com máquinas. Sempre haverá a necessidade de intervenção humana. Então, não tem para onde correr. É preciso estudar e se atualizar”, destacou o instrutor Rocha.

“Fizemos um investimento grande no Senai e as nossas unidades espalhadas pelo Maranhão estão totalmente atualizadas com o que há de mais moderno em parque tecnológico de qualquer Senai do Brasil. Estamos aptos para capacitar, ainda mais, o maranhense com esse novo cenário”, finalizou o diretor regional do SENAI-MA, Raimundo Arruda.

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