Ambev aumenta seu volume de vendas de cervejas e refrigerantes

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Os resultados do segundo trimestre da Cervejaria Ambev mostram recuperação dos volumes de vendas tanto de cerveja quanto de refrigerante no Brasil, que cresceram 1,7% e 1% respectivamente, ambos acima do desempenho estimado para o setor em geral.

Com isso, o EBITDA apenas das operações de cerveja no Brasil atingiu R$ 2,061 bilhões, 11,1% acima do mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 9,2%. Já no segmento de refrigerantes (NAB), o EBITDA foi de R$ 334 milhões, 44,2% acima na comparação anual, e com uma receita líquida 10,2% maior.

“Após um início de ano desafiador, nossos volumes mostraram recuperação. A boa execução de nossas iniciativas em todas as nossas plataformas comerciais ajudou a minimizar os impactos decorrentes da greve dos caminhoneiros e a maximizar o resultado da Copa do Mundo. O evento foi uma oportunidade única para as ativações da marca Brahma, com as arenas montadas em sete capitais para o público acompanhar os jogos da seleção brasileira, e para a Budweiser com a campanha Light Up the World, além da experiência proporcionada pelo Guaraná Antarctica”, afirma Fernando Tennenbaum, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cervejaria Ambev.

O volume do segmento que tem como principais marcas Brahma Extra e Bohemia cresceu mais de 50% em relação ao segundo trimestre de 2017. A categoria de cervejas premium também continuou a mostrar resultados sólidos, com o volume crescendo em dois dígitos. O volume das marcas globais Stella Artois, Corona e Budweiser aumentou mais de 30%.

O lançamento da Skol Hops, uma puro malte com lúpulos aromáticos, reafirmou o foco em inovação da marca e, por sua vez, as embalagens de vidro retornáveis continuam sendo uma prioridade para a cervejaria, à medida que aumentam o acesso do consumidor a marcas como Skol, Brahma e Antarctica, por terem um custo menor, e também vêm ao encontro da preocupação da companhia com a sustentabilidade.

O mesmo desempenho forte foi verificado na maioria das regiões onde a Cervejaria Ambev atua. No resultado consolidado, a receita líquida da companhia cresceu 11,4%, ao passo que o EBITDA alcançou R$ 4,534 bilhões, alta de 16,7%. O lucro líquido normalizado veio em R$ 2,348 bilhões, 9,7% acima do mesmo período de 2017, impulsionado pelo crescimento orgânico do EBITDA e menor alíquota efetiva de imposto de renda, compensado parcialmente por maiores despesas financeiras

Na região América Central e Caribe (CAC), a receita líquida registrou aumento de 16,2%, com crescimento de 10,8% nos volumes. Os destaques ficaram com os desempenhos na República Dominicana – com a marca Presidente patrocinando diversos eventos – e no Panamá, com a marca Balboa fazendo, pela primeira vez na história, uma ativação em Copa do Mundo.

O crescimento da receita líquida foi ainda maior na região LAS (Latin America South), subindo 25,6% na comparação anual. Já o EBITDA subiu 37,4%, com alta de 4,9% nos volumes. A despeito da base de comparação difícil, as operações na Argentina apresentaram crescimento de volume de um dígito médio.

Por outro lado, o Canadá foi novamente impactado por uma base de comparação difícil de custos e uma indústria ainda fraca, o que gerou queda de EBITDA de 6,6%. Mesmo assim, o portfólio de marcas artesanais cresceu dois dígitos e as principais marcas, como Bud Light e Michelob Ultra, continuaram mostrando bons resultados e rápido crescimento.

A visão da Cervejaria Ambev sobre o Brasil permanece inalterada, com uma perspectiva otimista. “Sabemos que o cenário permanece volátil e desafiador, mas estamos confiantes em nossa estratégia e nosso compromisso com nossas plataformas de crescimento, que devem continuar sustentando uma evolução consistente no EBITDA. O Brasil continua sendo um mercado único para nós, que combina oportunidade de crescimento e de rentabilidade”, diz Tennenbaum.

A receita líquida do trimestre somou R$ 11,5 bilhões, alta de 11,4%, com EBITDA de R$ 4,534 bilhões, 16,7% acima do mesmo período do ano anterior. Os volumes vendidos subiram 2,5%. Considerando o 1º semestre de 2018, a receita totalizou R$ 23,150 bilhões e o EBITDA, R$ 9,173 bilhões, um crescimento de 8,5% e 13,2%, respectivamente.

Brasil – O EBITDA atingiu R$ 2,396 bilhões, 14,8% acima na comparação anual, com margem EBIDTA de 41,1% (+1,9 p.p.). A receita líquida cresceu 9,3%, como resultado da combinação de crescimento de 1,5% nos volumes e de 7,7% na receita/hectolitro. Considerando apenas as operações em cerveja, o EBITDA cresceu 11,1%, totalizando R$ 2,061 bilhões, com expansão de margem de 0,7 p.p., para 41,5%. Os volumes vendidos subiram 1,7% e a receita líquida, 9,2%. Em refrigerante, o crescimento de 1% nos volumes e de 9,2% na receita/hectolitro levou a um aumento de 10,2% na receita líquida. O EBITDA ficou em R$ 334 milhões, 44,2% acima na comparação anual, com margem de 38,9%, uma expansão de 9,2 p.p..

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