Antes do Instituto Butantan, USP havia pedido à Anvisa desenvolvimento de uma vacina brasileira

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Ministro Marcos Pontes diz que três vacinas são desenvolvidas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta quinta-feira (25), o pedido para realização de estudo das fases 1 e 2 da vacina Versamune®️-CoV-2FC. Trata-se de uma vacina desenvolvida numa parceria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) com a empresa Farmacore e a PDS Biotechnology, dos Estados Unidos.

Segundo os procedimentos da Anvisa, a análise considerará a proposta do estudo, o número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos estudos pré-clínicos que são realizados em laboratório e animais.

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, anunciou que a produção de três vacinas nacionais avançaram para a fase de “pré-teste”, como candidatas a imunizantes para o combate da covid-19. “O ministério investiu em 15 protocolos, tecnologias diferentes de vacina aqui no Brasil. Nós temos cientistas de altíssimo gabarito aqui no país. A boa notícia é que três dessas vacinas avançaram para pré-teste, vamos chamar assim. Agora estão entrando para fase de testes com voluntários”, declarou.

Histórico – A primeira reunião entre a Anvisa e os desenvolvedores da Versamune foi realizada no dia 06/11/2020, quando a Agência apresentou os aspectos regulatórios a serem observados para a submissão do pedido de anuência da pesquisa clínica.

A partir de 15/02, a Farmacore e a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto enviaram os documentos necessários para a análise preliminar da Anvisa.

No dia 05 de março foi realizada a última reunião para alinhamento e discussão das pendências. Vinte dias depois, o Dossiê de Desenvolvimento Clínico do Medicamento (DDCM) foi submetido à Agência, formalizando o pedido para a realização dos estudos clínicos fases 1 e 2 da Versamune.

(Com informações da Anvisa e UOL)

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