Ao tomar posse no CRC-MA, João Conrado disse que vai questionar Código Tributário na Justiça

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João Conrado disse que tem consciência das dificuldades

AQUILES EMIR

O contador João Conrado de Carvalho foi eleito e empossado nesta terça-feira (02) para presidir o Conselho Regional de Contabilidade do Maranhão (CRC-MA) no biênio 2018-20. Na oportunidade, foram empossados também os oito conselheiros que compõem 2/3 do plenário. Na eleição, com registro de apenas uma chapa, a votação foi unânime pela eleição do novo presidente

Em seu discurso, João Conrado disse que tem consciência das dificuldades que vai enfrentar à frente do órgão, principalmente no que diz respeito às questões financeiras internas, mas está motivado pela vontade de fazer, pela disposição de fazer e pela cooperação que espera ter de todos os conselheiros e do corpo técnico.

Ele fez questão de ressaltar que não fugirá de nenhum dos compromissos assumidos em campanha para dignificar a categoria dos contadores, e prometeu ir a todas as instâncias possíveis para reparar o equívoco da Câmara Municipal, que na aprovação do Código Tributário de São Luís criou escalas diferentes do ISS para diversas categorias de prestadores de serviços, beneficiando apenas os advogados.

Ele lembrou que a crise econômica que afeta o Brasil, embora já apresente sinais de recuperação, é motivo de preocupação da classe contábil, pois se faturam menos, contratam menos e isto acaba afetando quem presta serviços para elas, atingindo inevitavelmente os profissionais de Contabilidade.

João Conrado disse que uma das prioridades será o desenvolvimento do programa de educação continuada, pois somente através dela os contadores poderão acompanhar as mudanças que estão sendo feitas no país, tanto na área privada quanto esfera pública.

Para este ano, por exemplo, os desafios são o eSocial, no qual deverão se inscrever todas as empresas, a partir de julho, e as novas exigências para prestação de contas pelos órgãos públicos.

Mais uma vez ele se comprometeu em aproximar o CRC de outras instituições públicas e privadas a fim de que o Conselho possa ter uma atuação mais destacada na sociedade, sempre tendo como alvo a defesa dos contadores.

A aproximação deve ser com Ordem dos Advogados, entidades patronais, tribunais de contas da União (TCU) e do Estado (TCE), Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público e outros, já que atuam direta ou indiretamente na área da Contabilidade, principalmente os órgãos encarregados do controle das verbas governamentais, cuja aplicação deve ser acompanhada por um contador.

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