AQUILES EMIR
Apesar da queda de posição do Itaqui no ranking de movimentação de cargas nos portos brasileiros, o Maranhão ocupou em 2016 o segundo lugar em embarques e desembarques, com uma participação de 18,0%, atrás apenas do Rio de Janeiro, que movimentou 19,4% do total das cargas que entraram e saíram do país. É o que revela a revista Maranhão Hoje que está nas bancas com base no Anuário Estatístico Aquaviário 2016
De acordo com a estatística, com uma movimentação de 17,082 milhões de toneladas de cargas em 2016, o Itaqui, caiu uma posição no ranking dos portos organizados, saindo de 5º para 6º lugar.
O seu melhor desempenho, apesar da queda na safra agrícola do ano passado, foi com transporte de soja, que teve participação de 985 mil toneladas, mais de 50% da movimentação total. A posição que era do porto maranhense em 2015 foi assumida por Suape, de Pernambuco, e dois segmentos contribuíram para essa inversão de posições: Combustíveis (-19,8%) e grãos (-20,7%).
Apesar de não aparecer entre os cinco maiores em transporte de granel sólido e container, o Itaqui é o terceiro em movimentação de graneis líquidos (combustíveis), com um registro de 6,2 milhões de toneladas, e em quarto em carga geral, com 1,5 milhão de toneladas. De acordo com os números, o setor portuário nacional (portos organizados e terminais de uso privado) movimentou 998 milhões de toneladas, o que representou um decréscimo de 1% em relação a 2015, quando o movimento foi de 1,008 bilhão de toneladas.
Já o Terminal da Ponta da Madeira, administrado pela Vale, aparece em primeiro lugar entre os Terminais de Uso Privado (TUP), com um movimento de 148,7 milhões de toneladas, à frente de Tubarão (107,5 milhões), Ilha Guaíba (46,1 milhões), Trombeta (18 milhões) e Porto do Açu (15,9 milhões). Na soma entre os dois portos, o Maranhão movimentou mais de 165 milhões de toneladas das 998 milhões registradas no país.
(A reportagem completa está apenas na versão impressa)