Brasil tem saldo positivo, mas Maranhão registra desempenho negativo na geração de empregos

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AQUILES EMIR

Apesar do registro positivo no número de empregos formais preservados no Brasil, que foi de 35.612 em fevereiro, o Maranhão continua apresentando saldo negativo e teve um registro, mês passado, de 1.963 postos de trabalho desativados, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta quinta-feira (16).

Os números de fevereiro são inferiores aos de janeiro deste ano, quando foi registrado um saldo negativo de 2.149, bem como aos do mesmo mês do ano passado, já que em fevereiro de 2016, o saldo negativo do Maranhão foi assustador: 5.833 postos de trabalho desativados.

De acordo com os números do Caged, as admissões no mês passado somaram  10.434, porém os demitidos foram 12.397. Mais uma vez o setor de construção aparece com o maior índice de desemprego, com um saldo negativo superior a mil.

O saldo do ano, passou a ser de 4.088 postos de trabalho desativados, resultado de 21.713 admissões e 25.801 demissões. Já no período de 12 meses, o saldo negativo é de 13.369 pessoas com seus empregos perdidos, pois foram contratadas nesse intervalo 150.224 trabalhadores, porém as dispensas chegaram a 163.593.

Pelo levantamento, 14 estados apresentaram saldo positivo em fevereiro, sendo que dois deles – Piauí e Ceará – são do Nordeste, cuja região continua tendo o estado com pior desempenho, Pernambuco (16.242), enquanto o  Maranhão é o sétimo pior, pois à sua frente aparecem ainda Alagoas, Rio de Janeiro, Sergipe, Espírito Santo e Pará (veja o gráfico).

Dos setores avaliados pelo Ministério do Trabalho, apenas Serviços Industriais de Utilidade Pública e agropecuária tiveram saldo positivo no Maranhão (veja quadro).

Extrativa Mineral-28
Indústria de Transformação-7
Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP15
Construção Civil-1.063
Comércio-367
Serviços-485
Administração Pública-36
Agropecuária8

 

 

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