ABM promove roda de Conversa sobre “Arte e indústria da cultura”, no YouTube, na próxima terça-feira

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Participam da mesa virtual os maestros Júlio Medaglia, Ricardo Rocha e Rubens Russomano Ricciardi

Na próxima terça-feira (20), às 18h, a Academia Brasileira de Música vai promover mais uma edição dos Encontros ABM, com entrevistas, palestras e mesas-redondas sobre a Modernidade na Música Brasileira. Com transmissão online pelo canal da ABM no YouTube, esta edição será mediada pelo maestro e acadêmico Júlio Medaglia, com participação dos também maestros Ricardo Rocha e Rubens Russomano Ricciardi, abordando o tema “Arte e indústria da cultura”.

LINK PARA ASSISTIR AO VIVO NO YOUTUBE:

Júlio Medaglia – Natural de São Paulo, diplomou-se em regência sinfônica na Alemanha, na Meister-klasse da Escola Superior de Música da Universidade de Freiburg. Fez curso de alta interpretação sinfônica com Sir John Barbirolli, de quem foi assistente. Viveu na Alemanha por mais de 10 anos, atuando também na rádio e na TV, regendo algumas das mais importantes orquestras, inclusive na Filarmônica de Berlim. Além de sua atividade como maestro no Brasil e no exterior, compôs mais de uma centena de trilhas sonoras para teatro, cinema e televisão. Uma seleção de músicas de suas trilhas foi gravada pelo conjunto de sopros da Filarmônica de Berlim (BIS 952), além de arranjos gravados pelos 12 violoncelos dessa Filarmônica (EMI). Em sua passagem pela música popular, foi um dos fundadores do Tropicalismo. É o autor do arranjo original da música “Tropicália”, de Caetano Veloso, que deu origem àquele movimento. É autor do hino oficial da Universidade de São Paulo com o poeta Paulo Bomfim. Ocupou os cargos de Diretor do Instituto Estadual de Comunicação do Rio de Janeiro, Diretor da Rádio Roquette Pinto (RJ), Supervisor Musical Artístico da Rede Globo de Televisão, Diretor Artístico do Teatro Municipal de São Paulo e regente titular da Orquestra Sinfônica Municipal, diretor artístico de Teatro Municipal do Rio de Janeiro,  diretor do Festival de Inverno de Campos do Jordão, diretor da Universidade Livre de Música, diretor artístico do Centro Cultural São Paulo, regente da Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília. Para o Teatro Amazonas criou a Amazonas Filarmônica com músicos de vários países do mundo. Nesse teatro acontece o maior festival de ópera do país. Por ocasião das homenagens a Carlos Gomes pela passagem dos 100 anos de seu falecimento, regeu e gravou em vídeo e CD com os 200 artistas da Ópera Nacional da Bulgária a ópera “O Guarany”, evento transmitido para vários países europeus pela Eurovisão. Apresenta há 35 anos programa diário na Rádio Cultura FM de São Paulo. Produz e rege a orquestra da TV Cultura de São Paulo no programa Prelúdio, transmitido em cadeia nacional há 15 anos. Esse programa recebeu o prêmio de “melhor projeto cultural da TV brasileira” pela A.P.C.A. É membro da Academia Nacional de Música e há 25 anos assina crônica mensal na revista Concerto. Recebeu do Ministério da Cultura a “Grã Cruz” da Ordem do Mérito Cultural. Recebeu semelhante honraria da presidência da Hungria por suas interpretações de obras de autores daquele país. Por seus 6 livros e mais de 500 artigos publicados, foi eleito por unanimidade para a Academia Paulista de Letras, cadeira de nº 3, que pertenceu a Mário de Andrade.

Ricardo Rocha –  Pós-graduado com o título de Kapellmeister em Ópera e Concertos Sinfônicos pela Esc. Superior de Música da Universidade de Karlsruhe, Alemanha, onde estudou com Erich Wächter e Andreas Weiss, Rocha é também Mestre em Regência pela Escola de  Música da UFRJ, com Roberto Duarte. Foi Professor de História da Música por oito anos na Pós-Graduação da Faculdade São Bento do RJ, possuindo relevante produção intelectual como ensaísta, palestrante, autor de cursos e diversos ensaios e artigos, além dos livros “Regência, uma arte complexa” (2004) e “As Nove Sinfonias de Beethoven – uma Análise Estrutural” (2013), da Editora Ibis Libris. Fundou e dirige a S.M. Bachiana Brasileira, Orquestra, Coro (1986), dedicada à música erudita, brasileira e internacional, tendo concertos escolhidos entre os dez melhores do ano pelo O Globo em 2007, 2008 e 2011, sendo este o do Encerramento da XIX Bienal de Música Brasileira Contemporânea, com a montagem inédita, no Rio de Janeiro, da Missa de São Nicolau, de Almeida Prado.  Com a Cia. Bachiana Brasileira foi vencedor do Prêmio de Cultura do Governo do Estado do RJ de Música Erudita em 2009. Gravou programas para TV, Rádio, vários DVDs, CDs, com mais de 70 vídeos em canal no YouTube com diferentes compositores, formas musicais e estilos de época. Criou a marca MBC para a difusão da Música Brasileira de Concerto, versão erudita da MPB, (1998) e fez turnê intercontinental na Ásia em 2009 (Hanói e Singapura) com a Orquestra Bachiana Brasileira, a convite do Ministério das Relações Exteriores. Na Alemanha, criou e dirigiu por 11 anos (1989 a 2000) o ciclo “Brasilianische Musik im Konzert” para a difusão da música sinfônica brasileira, à frente de grandes orquestras como: Sinfônica de Bamberg, Filarmônica da Turíngia, Filarmônica de Südwestfallen (gravando CD) e Sinfônica de Baden-Baden, seguindo mais tarde como convidado neste país. Com obras editoradas pela ABM e o apoio da FUNARTE, levou consigo Edino Krieger, Almeida Prado e os solistas Erich Lehninger e Constança Moreno. No Brasil, foi titular das Sinfônicas das Universidades Federais do Mato Grosso e de Minas Gerais, onde acumulou as Cátedras de Regência e Redução de Partituras. Regeu como convidado as Orquestras Sinfônicas Brasileira, do Teatro Municipal de SP, de Minas Gerais, Petrobras, Nacional da UFF, OSB Jovem e Orquestra Jovem do Brasil. Foi Diretor da área Sinfônica, Maestro e Professor de Regência em nove Festivais Internacionais de Inverno e Verão no Brasil, como CIVEBRA e FEMÚSICA. Na Argentina, foi regente residente na Orquesta Sinfónica Nacional de Cuyo, Mendoza. Em meio à pandemia do Covid 19 foi contemplado por diferentes editais musicais, como Itaú Cultural, Secretaria Estadual de Cultura RJ e Lei Aldir Blanc. Recentemente publicou três vídeos com reflexões sobre Cultura, Arte e Música, prêmio da SECEC – Secretaria Estadual de Cultura do RJ. Rocha é também Comendador pelo Poder Judiciário (Ordem São José Operário do Mérito Judiciário do Trabalho, TRT da 23ª. Região) desde 1994.

Rubens Russomano Ricciardi – Compositor, maestro, musicólogo e pianista, é professor titular do Departamento de Música da FFCLRP-USP e orientador da Pós-Graduação em Estudos Culturais pela EACH-USP. Graduado (Licenciatura) pela ECA-SP, com especialização (Musicologia) pela Universidade Humboldt de Berlim, sua carreira acadêmica contempla ainda Mestrado (dissertação sobre Hanns Eisler), Doutorado (tese sobre Manuel Dias de Oliveira), Livre-docência (tese em Poética Musical) e Concurso para Professor Titular (Performance em Regência/Piano) também pela ECA-USP. Suas linhas de pesquisa são 1) Crítica da cultura: por uma Poíesis Crítica e 2) Performance em Música Brasileira – história, interpretação-execução, processos composicionais e editoriais. Pela USP, é fundador do Curso de Música em Ribeirão Preto, com bacharelado pioneiro em Viola Caipira, fundador e diretor artístico do Ensemble Mentemanuque (dedicado à música contemporânea) e da USP-Filarmônica (orquestra de estudantes de graduação, bolsistas da USP), professor responsável pelo Festival Música Nova “Gilberto Mendes”, coordenador e fundador do Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM), do Centro de Memória das Artes, do Projeto USP-Música-Criança (com polos em Ribeirão Preto e São Joaquim da Barra) e das séries “Concertos USP” em São Carlos e Ribeirão Preto e “Filô & Direito têm Concerto”. Sua obra sinfônica Candelárias foi premiada no México. Tem artigos e capítulos de livros publicados no Brasil, em Portugal e na Alemanha. Suas composições de câmara e sinfônicas têm sido apresentadas em centros musicais no Brasil, na América do Norte (Canadá, EUA e México) e na Europa (Espanha, Suíça, Itália, França e Alemanha). Recentemente, recebeu encomendas de obras da FUNARTE/EM-UFRJ (Projeto SINOS), da Santa Marcelina Cultura (Theatro Municipal e Theatro São Pedro de São Paulo) e da Orquestra Sinfônica Nacional de Chipre, além de sua pesquisa sobre música colonial ter sido contemplada pelo Edital Rumos do Itaú Cultural. É parecerista da FAPESP.

1 COMENTÁRIO

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