A exemplo dos anos anteriores, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) não compareceu à tradicional cerimônia de entrega da “chave da cidade” ao Rei Momo, ato que simbolizou a abertura oficial do carnaval de São Luís. A chave foi entregue na Passarela do Samba Chico Coimbra, ao Rei Momo Mateus Lobato, pelo vice-prefeito, Julio Pinheiro (PCdoB).
Também participaram da solenidade o secretário estadual da Cultura e Turismo, Diego Galdino (que representou o governador Flávio Dino); a rainha do Carnaval, Andressa Tainá; as princesas Glycia Fernandes e Dayanne Evelly; e a corte momesca da Melhor Idade formada pelo casal Adelino Guterres e Cecilia Serra Ferreira.
Júlio Pinheiro, que não justificou a ausência do prefeito, disse que o espaço da Passarela do Samba é fundamental para que as pessoas entrem em contato com as diversas manifestações do carnaval: blocos tradicionais, tribos de índios, blocos afros e organizados e, em especial, as escolas de samba.
O secretário de estado da Cultura e Turismo, Diego Galdino, destacou a parceria do Governo do Estado para a realização do carnaval. “Esta é uma parceria que tem dado certo e não tem como mudarmos. Governo do Estado e Prefeitura de São Luís realizam um carnaval que promete ser glorioso, de muita alegria. Serão cinco dias de festas com todo aparato possível para dar todo conforto e segurança para o folião e sua família”.
Na noite de abertura programação da Passarela Chico desfilaram os blocos tradicionais do Grupo B, abrindo a programação que se estende até terça-feira (28), quando será realizado o Baile Popular, com a participação do Bicho Terra. Para ter acesso às arquibancadas, o público precisa trocar um quilo de alimento não perecível pelo ingresso.
Até dia 28 haverá na Passarela do Samba desfiles de blocos tradicionais, turmas de samba, blocos organizados, escolas de samba, alegorias de rua, tribos de índio e blocos afros. Todos os dias, grupos de tambor crioula se apresentam no entorno da Passarela a partir das 18h.
A noite de sexta-feira também foi marcada por muitas homenagens, dentre elas ao bloco “Os Batatas” que relembrou o conto infantil do Casamento de Dona Baratinha, com o tema “Conte uma, conte duas, conte três… Dona Baratinha era uma vez” em referência a uma brincante do bloco e dedicou o desfile à José Pivô, compositor e sambista que faleceu no último dia 21 aos 79 anos de idade, vítima de complicações decorrentes de enfisema pulmonar. Ele era integrante da escola de samba Turma da Mangueira que desfila neste domingo (26) e um dos principais compositores do bloco Fuzileiros da Fuzarca.
A bilheteria é aberta às 15h e os ingressos devem ser trocados por 1kg de alimento não perecível. As arrecadações serão doadas para APAE.