Assembleia, Prefeitura de São Luís e Secretaria da Cultura do Estado lamentam morte de Louzeiro

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O falecimento do escritor, jornalista e roteirista maranhense José Louzeiro foi lamentada em notas oficiais da Prefeitura Municipal de São Luís, da Secretaria Estadual da Cultura, da Assembleia Legislativa e da Academia Maranhense de Letras.

Louzeiro tinha 85 anos anos e morreu em sua residência, no Rio de Janeiro (RJ), mas a família não revelou a causa da morte.

Em sua página na internet, a Academia Maranhense de Letras destacou que Louzeiro, na capital fluminense, teve atuação em diversos jornais como O Jornal, da Cadeia dos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Posteriormente, passou pelas redações da Revista da Semana, Manchete, Diário Carioca, Última Hora, Correio da Manhã (no Rio) e, em São Paulo, teve passagens pela Folha de São Paulo e o Diário do Grande ABC. Foi repórter de polícia durante mais de 20 anos.

“Autor de mais de 51 livros e 10 roteiros de cinema, José atuou nos segmentos infanto-juvenil, biografias e romance-reportagens, gênero do qual é pioneiro no Brasil. José Louzeiro ainda colaborou com artigos para o jornal O Estado do Maranhão e sempre esteve na linha de frente da reportagem policial, em confronto direto com o poder constituído por suas denúncias de corrupção e abusos contra presos”, destaca a AML a trajetória de Louzeiro, que começou no jornalismo no jornal O Imparcial.

Eis a nota da Prefeitura de São Luís:

A Prefeitura de São Luís lamenta profundamente a morte do escritor e jornalista maranhense José Louzeiro, na madrugada desta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro.

O maranhense, nascido em São Luís, deixa um legado de mais de 50 livros, além de novelas na televisão e roteiros para o cinema. Como jornalista iniciou aos 16 anos, na redação do jornal “O imparcial”. Sua experiência como jornalista policial – atividade que exerceu durante 20 anos – o ajudou a se tornar um dos pioneiros no país do romance-reportagem.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior e família se solidariza com os familiares, amigos e admiradores deste grande escritor.

Nota da Secretaria Estadual da Cultura

  • A Secretaria de Estado da Cultura e Turismo (Sectur) lamenta o falecimento do escritor, roteirista e autor de telenovelas José de Jesus Louzeiro. Nascido em São Luís no dia 19 de setembro de 1932, Louzeiro mudou-se para o Rio de Janeiro aos 21 anos, onde fez carreira no jornalismo, na literatura e no cinema. Neste momento de dor e perda, manifestamos nossas condolências aos familiares, amigos e admiradores do artista.

Nota da Assembleia Legislativa:

A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão lamenta o falecimento do jornalista, roteirista e escritor maranhense José de Jesus Louzeiro, 85 anos, ocorrido nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro (RJ).

José Louzeiro deixa uma imensa lacuna na literatura brasileira e um rico acervo de obras literárias, muitas delas adaptadas para o cinema. Iniciou sua carreira aos 16 anos, como estagiário no jornal O Imparcial. Aos 21 anos se transferiu para o Rio de Janeiro, onde deixou suas marcas nas redações de grandes jornais do sul do país.

Por mais de vinte anos Louzeiros atuou como repórter policial, introduzindo no Brasil o gênero literário romance-reportagem, chegando perto de 50 publicações. No cinema escreveu os diálogos do filme ‘Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia’, baseado no romance de sua autoria, lançado em 1976. Escreveu livros sobre casos policiais famosos, dente eles ‘Aracelli, meu Amor’, sobre o assassinato da menina Aracelli Crespo, em 1973, e outro livro sobre o assassinato da jovem Cláudia Lessin Rodrigues.

Assinou também o roteiro de dez produções do cinema nacional, dentre elas  “Pixote, a Lei do Mais Fraco'” e “O Homem da Capa Preta”.

Neste momento de pesar, a Assembleia Legislativa solidariza-se com os familiares e amigos de José Louzeiros, rogando a Deus o conforto necessário para superar a dor da perda.

  • Deputado Othelino Neto
  • Presidente em exercício da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão

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