Auditoria comprova que Hospital Regional de Chapadinha não funciona com sua capacidade plena

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Apenas duas salas de cirurgia estão realmente estão funcionando

O deputado César Pires (PV) cobrou do Governo do Estado o pleno funcionamento do Hospital Regional de Chapadinha, inaugurado em 2018 e que até agora não oferece o atendimento de alta complexidade que deveria prestar à população daquela região. Na sessão da última quinta-feira (17) na Assembleia Legislativa, o parlamentar destacou conclusões de uma auditoria realizada pela própria Secretaria de Estado da Saúde que aponta irregularidades naquela unidade de saúde.

César Pires destacou, entre os pontos levantados pela auditoria, que das quatro salas cirúrgicas incluídas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Hospital Regional de Chapadinha, apenas duas realmente estão funcionando. Da mesma forma, o relatório aponta que os serviços de laboratório, atenção a doença renal, diagnóstico por imagem, endoscopia, serviços de apoio a ambulância, lavanderia e manutenção de equipamentos, que constam como próprios, foram na verdade terceirizados.

“Há também irregularidades no cadastro dos profissionais de saúde, sobre o critério de contratação deles, inclusive os que trabalham no combate à covid-19. E há ausência de alvarás sanitários para o funcionamento de diversos setores do hospital. Tudo isso levantado pela própria auditoria da Secretaria de Saúde”, alertou César Pires.

O deputado enfatizou que a auditoria só revela que, ao contrário da propaganda feita pelo governo Flávio Dino, o Hospital Regional de Chapadinha não oferece os serviços de alta complexidade prometidos à população do município e da região. Em mais uma propaganda enganosa do governador que prioriza a divulgação de sua imagem em nível nacional.

“Por tudo isso, e em defesa da população, vamos requisitar o detalhamento da contratação de profissionais e do funcionamento do Hospital de Chapadinha à Secretaria de Saúde. E ao mesmo tempo vamos encaminhar o resultado dessa auditoria ao Ministério Público e ao Ministério da Saúde, para que essas irregularidades sejam sanadas e que a assistência à saúde das pessoas seja de qualidade”, finalizou César Pires.

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