Autoridades lamentam falecimento da desembargadora Cleonice Freire, ex-presidente do TJ

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Magistrada exerceu, dentre outras funções, presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão

AQUILES EMIR

A morte da desembargadora Cleonice Freire, ocorrida na madrugada deste sábado (02), foi lamentada por dirigentes de diversos órgãos públicos. O desembargador Lourival Serejo, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, que também foi presidido por ela, ao manifestar solidariedade aos familiares, classificou como “difícil e imensurável”, a perda, para a magistratura maranhense.

O procurador-chefe da Procuradoria da República no Maranhão, José Leite, e o Procurador Regional Eleitoral, Juraci Guimarães Junior, lamentam, em nome do MPF, o falecimento. Eles ressaltam “a destacada contribuição da ex-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), Cleonice Freire, ao judiciário maranhense, durante seus 40 anos de magistratura, e prestam condolências pela inestimável perda”.

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, disse que “com profundo pesar recebi a notícia do falecimento da ex-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargadora Cleonice Freire, ocorrida neste sábado (2). Neste momento de dor, solidarizo-me com toda a sua família, amigos e membros do Tribunal de Justiça”.

O Governo do Maranhão também manifestou “profundo pesar” pelo falecimento da desembargadora. “Neste momento de dor e tristeza, o Governo do Estado manifesta as mais sinceras condolências à família, aos amigos e ao Tribunal de Justiça do Maranhão pela perda de um ente querido e de uma magistrada com tantas virtudes”, diz a nota do Palácio dos Leões.

O presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, disse que a desembargadora era um nome ímpar no Judiciário Maranhense. “Neste momento de tão difícil perda, a Assembleia Legislativa solidariza-se com a família, amigos da desembargadora e com os membros do Judiciário maranhense, prestando condolências e manifestando os mais sinceros pêsames”, disse o deputado.

Desembargadora – Natural de Coroatá, a desembargadora ingressou na Magistratura em 1981 e a partir de quando ocupou as comarcas de Alcântara, Santa Inês e Imperatriz. Na capital, foi titular da Vara da Infância e da Juventude, idealizou, projetou e participou ativamente da criação da “Casa da Criança Menino Jesus”, instituição que abriga crianças de até dois anos de idade.

Em 2013, foi eleita presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, para o biênio 2014/2015. Ao longo de sua gestão priorizou projetos e ações voltados para a promoção dos direitos da Infância e Juventude.

No Tribunal de Justiça, além de suas atividades em plenário, foi membro da 3ª Câmara Cível, a qual presidiu por dois anos. De 15 de fevereiro a 17 de dezembro de 2007, foi Corregedora e Vice-Presidente do Tribunal Regional Eleitora do Maranhão, Corte para cuja presidência foi eleita à unanimidade dos seus membros, em dezembro de 2007. Todas as promoções que galgou na carreira foram conquistadas pelo critério do merecimento.

Em setembro de 2008 foi eleita, por aclamação, Presidente do Colégio Permanente de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais do Brasil, cargo que exerceu até fevereiro de 2009, quando concluiu o seu biênio como membro do TRE-MA.

Há cerca de quatro anos, ela iniciou tratamento com vistas à cura de um câncer, e neste sábado, em casa, faleceu.

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