BB quer demitir 5 mil com fechamento de agências, escritórios e postos de atendimento

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Ao todo serão fechadas 361 unidades entre agências, escritorios e postos de atendimento 

O Banco do Brasil anunciou, nesta segunda-feira (11), um conjunto de medidas de reestruturação organizacional que prevê a readequação de 870 pontos de atendimento em todo o país ainda no primeiro semestre deste ano. Pelo comunicado, até o mês de junho, serão desativadas 361 unidades (112 agências bancárias, sete escritórios e 242 Postos de Atendimento).

Ainda de acordo com o comunicado da instituição financeira, 243 agências bancárias serão transformadas em postos de atendimento e outros oito postos serão transformados em agências.

Serão transformadas 145 unidades de negócios em Lojas BB, sem a oferta de guichês de caixa, com maior vocação para assessoria e relacionamento. Haverá ainda, no período mencionado, a relocalização compartilhada de 85 unidades de negócios.

O Banco do Brasil anunciou também que serão criadas 28 unidades de negócios, sendo 14 agências especializadas em agronegócio e 14 Escritórios Leve Digital (unidades especializadas no atendimento a clientes com maturidade digital), com aproveitamento de espaços existentes, não envolvendo contratação ou locação de novos imóveis.

“A reorganização da rede de atendimento objetiva a sua adequação ao novo perfil e comportamento dos clientes e compreende, além das medidas de otimização de estrutura, outros movimentos de revisão e redimensionamento nas diretorias, áreas de apoio e rede, privilegiando a especialização do atendimento e a ampliação da oferta de soluções digitais”, diz o comunicado do BB.

Segundo o banco, sua economia líquida anual estimada com despesas administrativas gerada por estes movimentos é de R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

Foram aprovadas ainda, duas modalidades de desligamento incentivado voluntário aos funcionários. Os programas possuem regulamentos específicos que estabelecem as regras para adesão.

A estimativa é que cerca de 5 mil funcionários venham a aderir aos dois programas de desligamento. O número final de adesões, assim como o respectivo impacto financeiro, serão informados ao mercado após o encerramento dos períodos de adesão que ocorrerá até 5 de fevereiro.

Com as medidas, o Banco do Brasil expande sua capacidade de assessoramento gerenciado aos clientes, ampliando o relacionamento e os negócios e potencializando a satisfação e a fidelização.

(Com informações do Infomoney)

 

 

 

 

2 COMENTÁRIOS

  1. O atendimento do banco que já é de péssima qualidade, deve piorar ainda mais. Imagino como vai ficar depois desse corte. Como digo: as repartições pública são as piores para se resolver alguma coisa. Não pelos funcionários, mas pelos gestores que não fazem nada para melhora-lo.

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