Brasil já conta com mais de cem empresas simples de crédito

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Em dois meses, já foram abertas quase uma centena de Empresas Simples de Crédito (ESC) em todo o país, segundo balanço apresentado pelo Sebrae durante o 6º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, realizado nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O evento contou com a participação de especialistas, representantes do governo e do setor produtivo, que debateram os caminhos a serem tomados pelas micro e pequenas empresas para alavancar a economia.

O seminário, que teve apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), também tratou sobre crédito e as novas tecnologias que estão entrando no mercado para oferecer novas oportunidades para os pequenos negócios.

Na sua apresentação, o gerente de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Ronaldo Pozza falou sobre as finanças de proximidade e novas tecnologias, importante instrumentos para estimular e fomentar a concorrência e competitividade de acesso a crédito aos pequenos negócios, a exemplo das cooperativas de crédito e, há dois meses, pelas Empresas Simples de Crédito. O balanço feito pelo Sebrae, nesta quarta-feira, mostrou que já somam 96 o total de ESC espalhadas pelo Brasil.

“A ESC representa estímulo ao desenvolvimento das atividades econômicas nos municípios e comunidades regionais com possibilidade de redução de custos” pelo uso de tecnologia, afirmou o gerente do Sebrae, se referindo à novas soluções de TI que podem ser embarcadas como ferramentas de crédito. Ele explicou que as empresas também estabelecem uma maior aproximação com as tomadoras do crédito nas comunidades, ao atuarem nas áreas limítrofes dos municípios onde foram criadas, o que gera confiança e fomento da economia local.

Pelo balanço apresentado por Pozza, 18 estados já possuem ESC, sendo que São Paulo lidera o ranking com 33, seguido por Minas Gerais (12), Paraná (8), Rio Grande do Sul (7), Ceará (5), enquanto que as demais estão distribuídas pelo Amapá, Amazonas, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Santa Catarina. O capital das empresas soma R$ 45,6 milhões, sendo que o maior capital individual é de R$ 5 milhões. O levantamento mostrou que o aporte mais frequente é de R$ 100 mil. A aprovação da ESC no Congresso foi articulada pela Frente Parlamentar Mista das MPE com apoio do Sebrae.

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