Nesta sexta-feira (09), o Brasil acordou cedo para acompanhar o clássico da Seleção Brasileira contra a Argentina direto de Melbourne, na Austrália. Desde às 7h05 (horário de Brasília), os torcedores assistiram ao amistoso transmitido ao vivo pela CBF TV e viram o que um bom clássico pode nos proporcionar: futebol equilibrado do primeiro minuto até o apito final. Em um grande jogo de ação e reação, os argentinos saíram com a vitória por 1 a 0 do Estádio Melbourne Cricket Ground.
Como todo bom clássico, Brasil e Argentina iniciaram a partida de forma equilibrada. A equipe comandada pelo técnico Tite mostrou boa marcação na saída de bola e não deu muito espaço para o time adversário. A primeira chegada brasileira ao ataque foi aos cinco minutos. Philippe Coutinho chegou bem pela esquerda, cortou pelo meio, mas na hora do chute acabou desarmado. No contra-ataque, Di María arrancou pela esquerda e chutou cruzado acertando a trave de Weverton.
Depois disso, as melhores chances foram para o lado brasileiro. Aos 17, após boa troca de passes pela direita, Coutinho lançou para Paulinho, que finalizou por cima do gol. Quatro minutos depois, Willian arrancou em velocidade, entrou na área e tocou para Coutinho. Após domínio, a finalização do meia foi travada por Romero.
Trabalhando bem o toque de bola, principalmente perto da área, o Brasil seguiu melhor na primeira etapa, mas viu a Argentina abrir o placar aos 44 minutos. Após cruzamento de Di María, Otamendi subiu e cabeceou para o gol. A bola quicou na trave e, na sobra, Mercado fez o gol argentino.
Na volta do intervalo, o Brasil seguiu se impondo e dando trabalho ao goleiro Romero. No entanto, foi a trave a principal responsável por barrar as investidas brasileiras. Em uma das melhores chances do segundo tempo, aos 17 minutos, Gabriel Jesus driblou o goleiro argentino e chutou de esquerda. Após a bola bater na trave, Willian pegou a sobra e bateu de primeira: poste de novo! Pressionando o tempo todo, o Brasil viu a Argentina apertar a marcação e segurar o placar até o apito final.
Brasil: Weverton; Fagner (Rafinha), Thiago Silva, Gil e Filipe Luís; Fernandinho; Paulinho (Giuliano), Renato Augusto (Douglas Costa), Coutinho e Willian; Gabriel Jesus (Taison)
(Da CBF e imagem de Pedro Martins/Mowa Press)