Polícia Federal prende o ex-deputado Rocha Loures, o homem da mala

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A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado (03) do suplente de deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que foi flagrado carregando uma mala com R$ 500 mil, que seria objeto de propina paga pelo dono da JBS, Joasley Batista, por ter intermediado uma negociação para compra de gás para atender uma termelétrica do Grupo J&F.

Na quinta-feira (1º), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva do ex-deputado, que foi um dos principais investigados na Operação Patmos, baseada na delação premiada da JBS. O pedido foi feito após o ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio voltar para o cargo de deputado federal. Com o retorno, Loures, que era suplente de Serraglio, perdeu o foro privilegiado.

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Rocha Loures (E) em recente evento com o presidente Michel Temer (foto do Blog do Esmael)

No seus argumentos, Janot afirma que a prisão de Loures é “imprescindível para a garantia da ordem pública e da instrução criminal”. O procurador justifica que há no inquérito aberto pelo Supremo escutas telefônicas e outras provas que demonstram que Loures atuou para obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

A decisão sobre o pedido de prisão foi avaliada pelo ministro Edson Fachin, relator da delação da JBS no Supremo Tribunal Federal, que autorizou.

A Procuradoria-Geral da República havia feito, no dia 18 de maio,  um pedido de prisão preventiva de Rocha Loures quando ele era deputado federal. No mesmo dia, Fachin negou o pedido, mas afastou o parlamentar do cargo, mantendo suas prerrogativas, como o foro privilegiado.

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