Rodovias aumentam pontos críticos de um ano para o outro, diz CNT

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Quedas de barreiras, pontes caídas, erosões nas pistas, buracos grandes. O número de pontos críticos avaliados pela 22ª Pesquisa CNT de Rodovias, divulgada pela Confederação Nacional do Transporte na última semana, cresceu 25 pontos percentuais entre 2017 e 2018. Neste ano, os pesquisadores encontraram 454 casos em toda a extensão pavimentada analisada, enquanto que, no ano passado, esse número foi de 363 situações. 

Em 2018, o volume de trechos com buracos grandes teve expressivo crescimento em relação ao ano passado: 313 casos contra 238. O número de erosões na pista também passou de 103 para 124 situações. O número de pontes caídas se manteve inalterado (5 casos). Já a quantidade de quedas de barreira teve uma pequena queda de 17 para 13 ocorrências. Uma das explicações para o aumento do número buracos grandes nas vias é a falta de manutenção do pavimento das rodovias avaliadas. No total, 50,9% da extensão pesquisada apresentou classificação regular, ruim ou péssima na pesquisa.

“Os pontos críticos podem trazer graves riscos à segurança dos usuários, além de custos adicionais de operação, devido à possibilidade de dano severo aos veículos, aumento do tempo de viagem e elevação da despesa com combustíveis”, pondera o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista. De acordo com o levantamento, os estados que apresentaram mais casos foram Pará, Ceará e Piauí.

Extensão – Segundo a Pesquisa CNT de Rodovias, apenas 24,1% do total da extensão avaliada está em perfeito estado de conservação. Além disso, 52,8% do pavimento avaliado possui algum tipo de desgaste, 18,9% da malha apresenta trinca ou remendo, 3,4% possui ondulações ou buracos e 0,8% está totalmente destruída. O estudo destaca negativamente trechos totalmente destruídos nas rodovias MA-006 (MA), BR-226 (MA), BR-174 (AM), BR-163 (PA) e BR-122 (BA).

Este ano, o levantamento da CNT chega à sua 22ª edição e classifica toda a malha percorrida por tipo de gestão, por estado, por regiões geográficas, por corredores rodoviários e por tipo de rodovias. O estudo é um instrumento de consulta para todos os caminhoneiros autônomos e demais transportadores de todo o país. Os dados podem subsidiar políticas setoriais de transporte, projetos privados, programas governamentais e atividades de ensino e pesquisa para o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

(Agência CNT)

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