
Atleta maranhense levantou o título com nota 82,80
A skatista maranhense Rayssa Leal, que foi um dos grandes destaques do STU Pro Rio de Janeiro, encerrado neste domingo no Rio de Janeiro (RJ), admitiu ao portal Olimpíada Todo Dia que a linha escolhida para fazer suas voltas foi a mais difícil que já fez. Ela foi campeã do street feminino com 82,80, superando a australiana Chloe Covel, que ficou em segundo com 79,13, e a espanhola Daniela Terol, que completou o pódio com 75,39.
“Cada ano é uma experiência diferente. Vim pra cá com a mentalidade de fazer algo que nunca tinha feito antes. Acho que nunca fiz uma linha tão pesada como fiz aqui hoje. Em todas as fases busquei dar o meu melhor e esse algo diferente para o público. Só de estar aqui mais um ano, na mesma pista, e saber que posso fazer mais é muito gratificante”, afirmou Rayssa Leal ao jornalista Fernando Gavini.
A competição ficou paralisada por conta de uma chuva que durou 29 horas seguidas. Ela começou por volta de 14h de sábado e só foi parar em torno de 19h30 de domingo. Quando a água parou de cair, um mutirão foi feito para secar as pistas para que a competição pudesse retornar.
“A gente ficou esperando, orando, fazendo dança de sol, de chuva. Depois vi a galera toda secando a pista e, agora, estou aqui, toda molhada, mas de suor. Fiz tudo o que meu técnico pediu, não queria mudar nada, falei que seria do jeito dele e esse campeonato é para ele”, homenageou a skatista.
Competição com segurança – O OTD destaca que pouco antes da disputa da final vencida por Rayssa houve uma bateria que faltava da semifinal masculina. Na sequência, as finalistas do street feminino começaram o aquecimento, mas levaram um susto. Uma pequena garoa começou a cair, o suficiente para deixar a pista com pinguinhos perigosos para as atletas.
Apesar disso, as meninas queriam ir para a pista e a organização fez uma rápida reunião com elas antes de liberar a competição.
“Foi uma loucura. Eles são muito cuidadosos com a gente e nos perguntaram se estávamos nos sentindo seguras (para competir). A gente falou que a nossa insegurança era nos adesivos, que estavam escorregando. Inclusive, a minha penúltima manobra eu errei porque escorregou, mas é isso, vida que segue, ganhei o campeonato, me diverti, competi do jeito que eu queria e é só felicidade”, completou Rayssa.