AQUILES EMIR
Até o mês de março, os 15 partidos que integram o grupo de apoio ao governador Flávio Dino (PCdoB) deverão definir como enfrentar a disputa pela sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), em 2020. Segundo o senador Weverton Rocha (PDT), tanto pode sair apenas uma candidatura quanto várias a fim de provocar um segundo turno, caso haja sinalização de que algum adversário possa vencer uma disputa com caráter peblicitário.
O recado foi dado no almoço de confraternização com a imprensa, nesta quinta-feira, no Coco Bambu, do qual participaram os presidentes da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB); da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT); e da Federação dos Município, Erlanio Xavier; e o senador.
Até o momento são apontados como possíveis candidatos, dentre outros, o vereador Osmar Filho (PDT), presidente da Câmara Municipal; os deputados estaduais Duarte Júnior (PCdoB) e Neto Evangelista (DEM) e os federais Bira do Pindaré (PSB), Zé Carlos (PT) e Rubens Júnior (PCdoB), este licenciado para exercer o cargo de secretário estadual das Cidades e Desenvolvimento Urbano.
Além deste partidos, são alinhados ao Palácio dos Leões, Partido Liberal, Solidariedade, Pros, PRB, Patriota, PPL, PTC, PTB, PPS Solidariedade e Progressistas. De acordo com Weverton, cada uma dessas legendas está liberada para lançar pré-candidatos e buscar consolidação dos seus nomes, porém todas estão afinadas com a ideia de que a eleição precisa ser ganha e para isto a unidade é fundamental.
Até o final do primeiro trimestre do próximo todos esses partidos vão participar de uma reunião em que será definida estratégia para manter a administração municipal da capital sob o comando do grupo liderado por Flávio Dino. Se necessário for, todos pré candidatos se comprometerão a ir para o sacrifício a fim de ser apontado apenas um nome. Outra possibilidade é o lançamento de várias candidaturas e todas se unirem num eventual segundo turno.
Para Weverton, a vitória na capital é fundamental para o futuro do grupo que apoia Dino, pois, além de ser o maior colégio eleitoral e a maior vitrine do estado, e tudo que nela ocorre repercute, logo o seu gestor pode ter influência decisiva na eleição de 2022, quando o governador vai ter eleger o seu sucessor.
Embora não mencione o nome, a estratégia defendida por Weverton tem um alvo: Eduardo Braide (Podemos), segundo colocado e dorreotado por pouco na eleição de 2016, que hoje lidera as intenções de voto com forte indicação de possibilidade de vencer no primeiro turno.