Candidato a sucessor de Edivaldo Holanda será escolhido de forma consensual entre 15 partidos

1859
Edivaldo Holanda Júnior (segundo à direita) com os aliados Osmar Filho, Flávio, Honorato Fernandes e Weverton Rocha (D)

AQUILES EMIR

Até o mês de março, os 15 partidos que integram o grupo de apoio ao governador Flávio Dino (PCdoB) deverão definir como enfrentar a disputa pela sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), em 2020. Segundo o senador Weverton Rocha (PDT), tanto pode sair apenas uma candidatura quanto várias a fim de provocar um segundo turno, caso haja sinalização de que algum adversário possa vencer uma disputa com caráter peblicitário.

O recado foi dado no almoço de confraternização com a imprensa, nesta quinta-feira, no Coco Bambu, do qual participaram os presidentes da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB); da Câmara Municipal de São Luís, Osmar Filho (PDT); e da Federação dos Município, Erlanio Xavier; e o senador.

Até o momento são apontados como possíveis candidatos, dentre outros, o vereador Osmar Filho (PDT), presidente da Câmara Municipal; os deputados estaduais Duarte Júnior (PCdoB) e Neto Evangelista (DEM) e os federais Bira do Pindaré (PSB), Zé Carlos (PT) e Rubens Júnior (PCdoB), este licenciado para exercer o cargo de secretário estadual das Cidades e Desenvolvimento Urbano.

Além deste partidos, são alinhados ao Palácio dos Leões, Partido Liberal, Solidariedade, Pros, PRB, Patriota, PPL, PTC, PTB, PPS Solidariedade e Progressistas. De acordo com Weverton, cada uma dessas legendas está liberada para lançar pré-candidatos e buscar consolidação dos seus nomes, porém todas estão afinadas com a ideia de que a eleição precisa ser ganha e para isto a unidade é fundamental.

Othelino Neto, Osmar Filho, Erlanio Xavier e Weverton Rocha no almoço com profissionais da imprensa nesta quinta-feira

Até o final do primeiro trimestre do próximo todos esses partidos vão participar de uma reunião em que será definida estratégia para manter a administração municipal da capital sob o comando do grupo liderado por Flávio Dino. Se necessário for, todos pré candidatos se comprometerão a ir para o sacrifício a fim de ser apontado apenas um nome. Outra possibilidade é o lançamento de várias candidaturas e todas se unirem num eventual segundo turno.

Para Weverton, a vitória na capital é fundamental para o futuro do grupo que apoia Dino, pois, além de ser o maior colégio eleitoral e a maior vitrine do estado, e tudo que nela ocorre repercute, logo o seu gestor pode ter influência decisiva na eleição de 2022, quando o governador vai ter eleger o seu sucessor.

Embora não mencione o nome, a estratégia defendida por Weverton tem um alvo: Eduardo Braide (Podemos), segundo colocado e dorreotado por pouco na eleição de 2016, que hoje lidera as intenções de voto com forte indicação de possibilidade de vencer no primeiro turno.

 

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui