Centro Cultural Vale Maranhão promove conversas sobre Cenas da Cultura Imaterial

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O artista José Alencar participa do primeiro encontro

Nos dias 22 e 23 de setembro será realizada a terceira fase do ciclo de conversas “Cenas da Cultura Imaterial”, projeto do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM Rio) realizado em colaboração com o Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM). Os encontros serão via Zoom, e as inscrições podem ser feitas clicando aqui.

Em setembro, as mesas de conversa abordam a arte associada ao vestuário (indumentária), acerca de figurinos, adereços, adornos, joias, decorações e instrumentos de uso característicos dos trajes em questão. O tema “O que nos veste e nos ativa” será apresentado desde personagens como o fofão e o bate-bola às representações de corpos vestidos e pintados.

Dia 22, a partir das 14h, o artista maranhense José Alencar participa do primeiro encontro, ao lado de Anderson Buda, líder da turma Fascinação, do bate-bola carioca. A mesa tem mediação de Gabriel Gutierrez, diretor e coordenador artístico do CCVM.

Dia 23, também a partir de 14h, é a vez da conversa entre a pesquisadora em moda e curadora Hanayrá Negreiros e Zahy Guajajara, multiartista do povo Tenetehara-Guajajara. A condução é de Erika Palomino, jornalista e gerente de comunicação do MAM Rio.

“Cenas da Cultura Imaterial” faz parte do projeto Legados Vivos, que inclui a exposição “A memória é uma invenção”, em cartaz até 9 de janeiro de 2022 no MAM Rio. O projeto tem patrocínio do Instituto Cultural Vale.

Oficina de chapeus – Nos dias 21 e 22 deste mês, o CCVM realiza as oficinas Confecção de Chapéu de Tapuia e Bailado das Tapuias, que serão ministradas por integrantes do Bumba Meu Boi da Liberdade, sotaque de Zabumba, com a marcante herança africana nos toques, nas indumentárias e nos bailados. Trata-se de um dos mais tradicionais grupos do folclore junino da capital maranhense.

Os participantes vão aprender a confeccionar chapéus de Tapuia pelo método artesanal com tecido, paetês, pedras e galões, feitos pelas próprias tapuias do boi. E nos dias 23 e 24, a oficina de bailado traz a mescla do ritmo lento das zabumbas – que remete à melancolia do banzo e a tristeza das senzalas – com o acelerado das tapuias.

Para se inscrever, basta enviar nome, município e telefone para o e-mail contato@ccv-ma.org.br.

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