
Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (04), ter enviado à Organização das Nações Unidas (ONU) uma notificação oficial sobre sua saída do Acordo de Paris, cujo objetivo é tratar do aquecimento global. A saída entrará em vigor no dia 4 de novembro do ano que vem, um dia depois da eleição presidencial do país.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já vinha prometendo retirar-se do pacto antes de tomar posse, tendo em vista o setor de carvão. Ele disse a simpatizantes que havia cumprido a promessa. “Eu anunciei a saída dos Estados Unidos do horrível, caro e unilateral Acordo Climático de Paris.”
Importantes pré-candidatos democratas à presidência estão prometendo trazer o país de volta ao pacto. Debates acalorados sobre o assunto deverão ocorrer durante a campanha eleitoral.
O ex-vice-presidente Joe Biden divulgou mensagem no Twitter dizendo que “Trump continua abandonando a ciência e nossa liderança internacional. É uma vergonha.” O senador Bernie Sanders também criticou a decisão, afirmando que não há do que se orgulhar.
O Acordo de Paris foi assinado depois da conferência sobre clima da ONU, realizada em Paris em 2015. Um total de 187 participantes concordaram em tentar reduzir as emissões globais de gases causadores do efeito estufa para virtualmente zero até 2050.
Saída – O secretário de Estado, Mike Pompeo, disse nesta segunda-feira que enviou uma notificação formal às Nações Unidas neste sentido. Isso inicia um processo de retirada que deve demorar um ano para ser oficializado.
A declaração de Pompeo elogiou os cortes de poluição de carbono nos Estados Unidos e chamou o acordo de Paris de “um ônus econômico injusto” para a economia dos EUA.
O anúncio de Pompeo também foi divulgado em sua conta no Twitter.
(Agência Brasil com informações de NHK, emissora oficial do Japão)