Comerciantes e comerciários são ameaçados por sindicalistas contrários às reformas

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Empresários e trabalhadores que tentaram desempenhar suas atividades no Centro de São Luís na manhã desta sexta-feira (28) foram submetidos a constrangimentos por lideranças de centrais sindicais que estavam coordenando os protestos contra as reformas da Previdência e Trabalhistas.

Para garantir os esvaziamento da cidade, além de bloquearam as principais vias e as garagem das empresas de transportes para que os ônibus não circulassem, ainda impediram acesso às lojas dos que conseguiram chegar aos seus locais de trabalho e dos clientes que tentavam fazer suas compras.

Aos brados, os representantes das entidades sindicais ameaçavam os comerciantes. “Não nos responsabilizamos pelas lojas abertas, pois é melhor liberar seus vendedores por um dia que ter a loja invadida e saqueada”, diziam.

Num vídeo postados nas redes sociais, uma manifestante com camisa da Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço sindical do Partido dos Trabalhadores (PT), ameaçava os comerciantes. “Nós vamos voltar aqui, nós vamos voltar”, dizia, prometendo retornar para verificar se estava funcionando ou não.

Trabalhadores impedidos de exercer suas atividades por sindicalistas

Márcia Mello, que é gerente das loja de cosméticos IAP localizada na Rua Grande, denunciou os abusos dos manifestantes. “Esses manifestantes passaram aqui na loja batendo nas portas e na vitrine, só faltaram quebrar tudo. Fazer manifestação é uma coisa, destruir o patrimônio alheio é baderna. Cadê a polícia? ”

O presidente  da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL), Fábio Ribeiro, ao manifestar seu repúdio às intimidações dos lojistas, observou que “quando uma sociedade democrática desrespeita os direitos previstos pela Constituição, já estamos em situação de enorme prejuízo”.

Fábio Ribeiro disse ainda que repudia todo movimento que disfarçado de luta trabalhista sirva a interesses políticos disfarçados, como nesse caso, no qual o que se viu na Rua Grande foi uma verdadeira violência contra trabalhadores e empresários honestos, que com seu trabalho movem a já combalida economia desse país e dessa cidade. “A CDL São Luís está solidária aos lojistas, e aos trabalhadores também, que sentiram-se lesados nesse dia, tanto comercial, quanto moralmente e confia nas autoridades e na Segurança Pública para impedir esses abusos”.

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