Comissão da Câmara debate sobre domínio do mercado de motos pela Honda

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Montadora é líder no segmento de duas rodas no país

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados realiza audiência pública na próxima terça-feira (09) para discutir a influência da legislação no domínio de mercado de motocicletas pela empresa Honda.

O deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), que pediu a audiência, disse que no final de 2018 a Honda era líder no mercado de motocicletas, com 79,22% dos emplacamentos, seguida, de muito longe, pela segunda colocada, a Yamaha, com apenas 13,70% de participação.

“E esse domínio não é de agora. Em 2012 a empresa já detinha uma participação no mercado de cerca de 79,93%, bem à frente da mesma segunda colocada, a Yamaha. Curioso notar que, enquanto nos demais países há um equilíbrio relativo entre as principais marcas, no Brasil existe um predomínio absoluto da Honda há anos”, observa o deputado.

Empresas menores – Para Aureo Ribeiro, “não obstante a boa condução de marketing e a excelente qualidade dos produtos da empresa, há de se analisar uma possível influência da legislação nesse domínio de mercado tão longínquo”.

Ele lembra que alterações na legislação em 2015 e 2016 causaram, praticamente, o desaparecimento de empresas menores do mercado de motocicletas, especificamente na produção de motocicletas de 50cc, popularmente chamadas de “cinquentinhas”.

Debatedores
Confirmaram presença no debate:

  • Representante da Associação Brasileira de Veículos Elétricos, Rui Almeida;
  • Presidente da Associação Nacional dos Usuários de Ciclomotores, Leo Toscano;
  • Presidente da Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Ciclomotores, bicicletas elétricas e similares, Maurício Siqueira Francisco;
  • Presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável, Ricardo Guggisberg.

(Agência Câmara de Notícias)

2 COMENTÁRIOS

  1. Gostaria que esses deputados investigassem o porquê do Maranhão não ter gás veicular, umar vez que esse Estado tem um enorme potencial, será a culpa dos deputados por serem donos de postos de combustíveis?.

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